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Dois anos de impunidade em Honduras

Exatamente dois anos após golpe de Estado que derrubou Manuel Zelaya, presidente democraticamente eleito, completados nesta terça (28), Honduras continua sendo palco de impunidade e atos que violam os Direitos Humanos.

Foi o que Juan Barahona, subcoordenador geral da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP), declarou à multinacional Telesul.

Barahona denunciou também que, após a ruptura da ordem constitucional em 2009, o país segue sofrendo as consequências econômicas e sociais do caos. “Não há justiça, prosseguem a impunidade e as violações dos direitos humanos (…) continuam ocorrendo os crimes”, enfatizou.

O dirigente político denunciou ainda o fato de que um dos principais responsáveis pelo golpe, o general da reserva, Romeo Vásquez Velásquez, se encontra atualmente à frente da Hondutel, empresa nacional de comunicações.

Outras denúncias

Juan Barahona aproveitou a data para traçar um quadro geral dos problemas no país, salientando que há muito trabalho pela frente na tentativa de solucionar as investigações sobre crimes de direitos humanos cometidos durante e após o golpe.

Outro problema é o fato de o presidente Porfirio Lobo não contar com a aceitação do povo e ter pouca credibilidade, o que faz que os hondurenhos desejem novas alternativas políticas.

Nesse panorama, o FNRP segue empreendendo ações no sentido de consolidar uma verdadeira democracia em Honduras, declarou Juan. E deu como exemplo dessas ações o projeto iniciado nesse domingo (26) de criar uma Frente Ampla que poderá ser o instrumento político de acesso ao poder pela via eleitoral.

Da redação com informações da Prensa Latina