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Por educação pública, estudantes colombianos voltam às ruas

Estudantes colombianos de universidades públicas e privadas realizarão, nesta quarta-feira (26), uma nova jornada de mobilizações e protestos em toda a nação, em rejeição à reforma educacional promovida pelo governo.

Nas principais cidades do país os estudantes sairão às ruas mais uma vez para expressar seu desacordo com a iniciativa, ao considerar que ela atenta contra o direito à educação ao convertê-la em mercadoria.

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Em Bogotá, está previsto que os jovens iniciem a jornada ao meio-dia com ondas de abraços nos arredores de seus centros educativos, para posteriormente, caminhar por diferentes ruas até a Praça Bolívar.

Para isso, a Administração Distrital e a Polícia Metropolitana se reuniram com os líderes estudantis, a fim de estabelecer acordos que possibilitem o normal desenvolvimento das mobilizações.

Entre os estudantes colombianos há total rejeição à citada reforma, não só porque não levou em conta nenhuma das observações dos estudantes, mas porque consideram que ela claramente avança para a privatização do ensino superior.

Por sua vez, o governo insiste que, apesar dos protestos não retirará o projeto — apresentado já no Congresso — enquanto os estudantes afirmam que defenderão o direito à Educação.

Cabe destacar que não só os alunos das universidades públicas se somaram às jornadas de protestos iniciadas no dia 12 de outubro, como também os estudantes de escolas das privadas, assim como trabalhadores e diversos setores da sociedade civil em geral.

Para o porta-voz dos estudantes da Universidade Jorge Tadeo Lozano, Jonathan Martínez, a nova lei, se aprovada, prejudica as universidades tanto públicas, como privadas, econômica e profissionalmente.

Por sua vez, Juan Sebastián López, da Universidade Externado da Colômbia, entidade de caráter privado com sede em Bogotá, destacou a vinculação das universidades privadas a estas jornadas.

“Sempre almejamos o que hoje está acontecendo: a existência de um só movimento estudantil na Colômbia, onde estamos todos como um só”, afirmou.

Fonte: Prensa Latina