UBM apoia ministra Eliane Calmon

O Conselho Nacional de Justiça criado pela Emenda Constitucional 45 de 30/12/2004, com objetivo de exercer o controle externo do Judiciário é resultado da luta pela democracia plena e combate a impunidade da Magistratura, tem a sua frente desde setembro de 2010 como Corregedora Nacional a Ministra Eliana Calmon do STJ que vem sendo alvo de ataques do corporativismo do Judiciário sob acusação de quebra de sigilo bancário e fiscal dos Ministros do STF.

Sob esta alegação, já rebatida diversas vezes em entrevistas coletivas, limitaram o poder de controle da Corregedoria.

Vivemos num país democrático onde pela lei "todos são iguais" e nos parece que o Judiciário não faz parte desta sociedade, vivem encastelados, acima do bem e do mal, julgando e punindo como donos da verdade, quando sabemos que muitas vezes por trás das togas encontram-se "bandidos infiltrados", como disse a Ministra em recente entrevista.

A atuação da Ministra neste curto espaço de tempo tem sido exemplar, com determinação, competência e muita coragem, enfrenta seus opositores, cumprindo fielmente seu papel de zelar pela justiça e, todos aqueles que a cumprem não deveriam temer qualquer tipo de investigação. Foram listados especialmente nos Tribunais de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, 3.426 transações atípicas envolvendo juízes, desembargadores e funcionários com movimentação financeira entre 2000 e 2010 de mais de 850 milhões. Somente no TRT/RJ foram movimentados 283 milhões em um único ano. Desde a criação do CNJ, 49 magistrados foram condenados com aposentadoria compulsória e afastados por decisão judicial e somente no TJ/SP 45% dos magistrados não declararam Imposto de Renda.
 
Temos que reconhecer que é necessário muita coragem para enfrentar os crimes do "Colarinho Branco" e da " Máfia da Toga" e nós que lutamos por um Brasil mais justo e igualitário e pelo empoderamento da mulher apoiamos a Ministra em suas ações e a restauração dos poderes do CNJ.

*Fonte: UBM