Movimentos protestarão no julgamento do massacre de Felisburgo

 

Um dos mais trágicos conflitos ocorridos em Minas foi o Massacre de Felisburgo, cujo julgamento dos responsáveis foi adiado para 15 de maio, em Belo Horizonte. Após oito anos, ninguém foi punido pelo assassinato dos cinco trabalhadores rurais e pelos ferimentos a bala de outras 12 pessoas. 

No dia 20 de novembro de 2012, o Massacre de Felisburgo completou oito anos. Nenhuma das famílias das vítimas foi indenizada e o decreto referente à desapropriação da fazenda Nova Alegria, assinado pelo então presidente Lula, em 2009, ainda não foi cumprido. A área não cumpre a sua função social diante dos crimes ambientais já verificados.

O MST faz uma campanha para pressionar pela punição do latifundiário e mandante do crime, Adriano Chafik, e seus pistoleiros. As mobilizações também exigem a desapropriação da área da fazenda Nova Alegria para fins de Reforma Agrária e indenização das famílias vítimas da chacina. 

A partir do dia 15 de maio, data do inicio do julgamento, o MST em conjunto com demais movimentos sociais do estado farão uma vigília nos arredores do tribubal até a conclusão do julgamento.