Publicado 16/07/2013 09:46 | Editado 04/03/2020 16:46

Na tentativa de aliviar a demanda, a prefeitura aluga cinquenta leitos na rede particular. Isso ajuda, mas pouco. Os pacientes se amontoam no hall de entrada do hospital.
Na falta de médicos e enfermeiros, os doentes são ajudados pelos acompanhantes. Na enfermaria, as camas são enferrujadas. “Fazemos o que está ao nosso alcance, mas às vezes acontece de o paciente morrer na fila de espera”, diz o prefeito Sebastião Madeira (PSDB). ”Além da sobrecarga do sistema, recebemos mensalmente apenas 6,5 milhões do governo federal, mas gastamos no mínimo o dobro com a rede de saúde do município”.
A 500 quilômetros dali, em Matões do Norte, o hospital da cidade está pronto desde 2011. Apesar de já ter camas e colchoes novos, não recebe nenhum paciente. O hospital faz parte do programa Saúde é Vida, da governadora Roseana Sarney (PMDB).
Motivo: hospitais como o de matões foram construídos para ser instituições municipais, mas faltou combinar com os prefeitos.
Fonte: Revista Veja/ Maranhão da Gente.