Publicado 11/02/2014 12:49 | Editado 04/03/2020 16:46

Para Othelino Neto, a população de Pinheiro está desassistida de Segurança e isso é reflexo da crise que tomou conta de todo o Maranhão. “A violência não está aumentando porque o Estado está mais rico e, sim, porque o Sistema de Segurança está falido”, disse o deputado em uma crítica direta ao governo Roseana Sarney e ao citar que a Ilha de São Luís teve outro final de semana sangrento com nove homicídios.
Segundo o deputado, no caso específico de Pinheiro, o governo do Estado tem que agir para ativar barreiras policiais no município, já que a sua localização permite caminho para vários pontos de fuga. Ele lembrou que a única barreira policial que havia não está funcionando mais, o que deixa a região, ainda mais, insegura.
“Pinheiro não tinha histórico de criminalidade. O que nós ouvimos e percebemos, andando pela cidade, é que a população está assustada por ver a violência aumentando sem conseguir sentir a proteção do Estado”, disse Othelino Neto na tribuna.
Construção de presídio em Pinheiro
Durante o pronunciamento, Othelino destacou ainda a vitória da população de Pinheiro em relação ao presídio que estava sendo construído nas proximidades da zona urbana, em local, portanto, inadequado de acordo com o Plano Diretor do Município. Depois de protestos e da consequente suspensão da obra, populares entraram em um consenso com o secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa, no sentido de transferi-la para outro terreno, próximo ao povoado São Luizinho da Chapada, na divisa com Santa Helena.
Em reunião realizada no final de semana, vereadores e lideranças comunitárias se manifestaram contra a localização do presídio.
Segundo Othelino Neto, o governo Roseana Sarney cometeu um erro grave porque não ouviu a população de Pinheiro antes de iniciar a obra do presídio nas proximidades da zona urbana, o que fere o Plano Diretor do Município. “As famílias sabem da necessidade da obra, mas querem que ela seja construída em outro local”, disse o deputado que já apresentou requerimento de audiência pública com autoridades para discutir a questão.
Fonte: Gabinete do deputado Bira do Pindaré.