Governo espanhol anuncia revisão da alta em previsões do PIB
O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, adiantou nesta sexta-feira (1º/8) que em setembro a alta nas previsões de crescimento econômico será revista, atualmente estimada em 1,2% do produto interno bruto (PIB).
Publicado 01/08/2014 16:09

Rajoy recusou revelar a cifra revisada de crescimento e assegurou que também serão atualizadas as previsões sobre o desemprego, atualmente estimado em 24,9% da população ativa.
O presidente admitiu que, apesar dos avanços estatísticos, muitos espanhóis seguem com dificuldades e para um amplo setor a crise ainda não passou, ainda que – assegurou- se tentou uma partilha equitativa das duras medidas adotadas.
Em um balanço depois da última reunião do Conselho de Ministros antes das férias de verão, Rajoy afirmou que a recuperação é firme, cada vez mais intensa e está em via de devolver aos espanhóis a confiança perdida durante a crise.
Também informou que o Conselho de Ministros aprovou hoje um projeto de reforma fiscal que, na sua opinião, permitirá devolver nove bilhões de euros aos cidadãos em 2015 e 2016 pelas reduções do imposto a pessoas físicas e sociedades.
A reforma, assegurou, aliviará o ônus fiscal de 20 milhões de contribuintes, especialmente os de rendas mais baixas, e deixará isentos de tributar aos que declarem rendas inferiores a 12 mil euros por ano.
Sobre o projeto independentista das autoridades da comunidade autônoma da Catalunha, explicou que em uma recente reunião com o presidente do governo regional, Artur Mas, reiterou que não permitirá a realização de um referendo, por ser ilegal.
Lembrei-lhe minha posição que conta com apoio de muitas forças políticas porque a consulta convocada para o dia 9 de novembro é ilegal e muito prejudicial para todos os espanhóis, tanto os da Catalunha como os das outras regiões.
Precisou que Mas lhe entregou um documento com projetos de financiamento para o desenvolvimento, o qual estuda atualmente. Acho que é sobre isso que se tem que falar: de criação de empregos e de como as comunidades podem manter seus serviços públicos, disse.
Fonte: Prensa Latina