Sistema educacional desenvolvido pela União Soviética possibilitou ambicioso programa de modernização que fez de Moscou uma das duas superpotências mundiais. Reformas influenciaram todos os níveis de ensino, do jardim de infância ao superior.
Por Aleksêi Timofeitchev
O site Project Syndicate patrocinou um debate entre economistas. Joseph Stiglitz, Michael Spence e Katharina Pistor foram convocados para avaliar um mea culpa dos CEOs americanos. Na American Business Roundtable, os bacanas das grandes corporações bateram no peito para purgar os pecados cometidos em nome da maximização do “valor do acionista”.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo
Seguindo a estratégia do presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria, postou em seu Twitter uma mensagem com críticas a uma cartilha de ciências distribuída para os alunos do 8º ano do ensino fundamental, elaborada pela Coordenadoria de Gestão da Educação Básica, da Secretaria de Educação do Estado.
Rogério Marinho, secretário especial da Previdência e Trabalho, constituiu um chamado Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet) com o objetivo, segundo ele, de “cuidar da modernização das relações trabalhistas”. O Gaet, todavia, tem dois objetivos: introduzir no país a “carteira de trabalho verde e amarela” e acabar com a unicidade sindical. O primeiro institucionaliza o trabalho sem direitos e o segundo fragmenta a organização sindical no país.
Por Nivaldo Santana*
O cenário de desmantelamento é compatível com uma eventual extinção do CNPq ou mesmo fusão com a Capes. Nesse ínterim, não se vê nenhuma ação resolutiva por parte do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, que também se revelou omisso frente à truculência e boçalidade do presidente Bolsonaro a respeito dos dados sobre as queimadas levantados pelo Inpe. Estamos à beira de um colapso das universidades federais.
Por Marcelo Lima*
Hitler e os nazistas tentaram destruir raças vistas como inferiores, o movimento comunista e a URSS. Não conseguiram!
Por José Carlos Ruy
O procurador Deltan Dallagnol planejou se candidatar ao Senado nas eleições 2018, revelam mensagens trocadas via Telegram e entregues ao Intercept por uma fonte anônima. Num chat consigo mesmo, que funcionava como espaço de reflexão do procurador, ele se considerou “provavelmente eleito”. Também avaliou que a mudança que desejava implantar no país dependeria de “o MPF lançar um candidato por Estado” – uma evidente atuação partidária do Ministério Público Federal, proibida pela Constituição.
A produção industrial brasileira recuou 0,3% na passagem de junho para julho, o terceiro resultado negativo consecutivo. É o que apontam dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República, a perda acumulada é de 1,7%.
O governo Jair Bolsonaro (PSL) acaba de completar oito meses com sua popularidade em baixa. Entre fevereiro e agosto, segundo pesquisa CNT/MDA, a rejeição ao governo disparou de 19% para 39,5%, enquanto a aprovação caiu de 38,9% para 29,4%. O Datafolha também apontou números ruins para o presidente: sua reprovação, do início de julho ao final de agosto, foi de 33% para 38%.
Por João Alves*
A passagem de Eduardo Bolsonaro pelos Estados Unidos no fim da semana passada foi vista como “arrogante” por muitos senadores, aos quais cabe a análise da indicação do deputado federal para a embaixada do Brasil em Washington. Acompanhado pelo ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o filho do presidente Jair Bolsonaro se recusou a falar com a imprensa estrangeira, contradisse o chanceler e o tratou o como se fosse seu “secretário”.
“Saque os dólares do banco”. Essa mensagem começou a circular como pólvora de telefone em telefone na semana passada em Buenos Aires. O risco de que a Argentina volte a interromper os pagamentos reavivou o fantasma do corralito (confisco de depósitos bancários) de 2001 e, com esse medo no corpo, muitos argentinos recorrem ao bem mais valorizado nas crises: a moeda norte-americana.
Na primeira vez em que elaborou um projeto de Orçamento, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) propôs uma redução drástica, em 2020, nos recursos destinados a programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família. Sem levar em conta o empobrecimento da população e as elevadas taxas de desemprego, o governo retalhou recursos justamente de ações voltadas à população mais vulnerável e de medidas que buscam reduzir as desigualdades no país.