Corre no Facebook uma intensa discussão – boa parte entre jornalistas – sobre a capa do jornal Extra, que anuncia a “guerra” que vive o Rio e aponta “843 territórios” que teriam sido “perdidos para o crime”.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço
No Brasil, um processo de desmonte dos Correios segue na velocidade das encomendas expressas. Esse sucateamento dos serviços postais, ao qual todos estamos expostos, visa provavelmente tentar a privatização de uma das maiores e mais eficazes empresas públicas brasileiras e transferir uma atividade lucrativa, sigilosa e estratégica para as mãos do mercado.
Por Igor Venceslau*, em Outras Palavras
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), virou meme nas redes sociais nesta quarta-feira (16), lançado pela página do Facebook "Soldadinhos de Chumbo". Trata-se de um anúncio fictício de um novo boneco do prefeito: o Dórinha, que "acompanha roupinhas para se fantasiar de todas as profissões, menos prefeito", ironizou o meme.
A senadora Maria do Rosário (PT-RS) voltou a ser alvo da militantes da extrema-direita. O grupo apoia o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), condenado no Superior Tribunal de Justiça por danos morais. Condenação de Bolsonaro em segunda instância leva partidários da extrema-direita a cometer mais crimes. As organizações de defesa dos direitos das mulheres acusam Jair Bolsonaro de incitação e apologia ao crime.
Uma reforma política democrática deve ter como fundamento a soberania popular. A Constituição, em seu artigo 1º parágrafo único, define que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Portanto, qualquer reforma política que vise aperfeiçoar a democracia tem que colocar, em primeiro lugar, este princípio. Por outro lado, a reforma política deve dar respostas às distorções causadas pelo atual sistema eleitoral.
Por quatro votos a zero, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve nesta terça-feira (15) a decisão que determinou que o fascista Jair Bolsonaro (PSC-RJ) pague indenização à deputada Maria do Rosário (PT-RS) por danos morais. Ele já havia sido condenado em duas instâncias da Justiça pelo crime de incitação ao estupro.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Pesquisa Ipsos publicada na edição deste domingo (14) no jornal O Estado de S. Paulo apontam que houve aumento na percepção popular quanto ao rompimento com a democracia no Brasil, após o golpe que destituiu a presidente Dilma Rousseff do cargo democraticamente eleita. Para mais de 80% dos brasileiros, o país hoje é governado por golpistas.
Esta é uma pergunta cuja resposta é decisiva para a esquerda e para o futuro do nosso país. Sem ela ficará difícil reconstruir a hegemonia política com a criação de bases sociais amplas e sólidas que permitam conter a onda da direita. Que assegurem o avanço na reconquista da democracia e dos direitos do povo, criando condições para as reformas estruturais do Estado brasileiro.
Por Aldo Arantes*
Para Alejandro Chafuen, a reunião desta primavera no Brick Hotel, em Buenos Aires, foi tanto uma volta para casa quanto uma volta olímpica. Chafuen, um esguio argentino-americano, passou a vida adulta se dedicando a combater os movimentos sociais e governos de esquerda das Américas do Sul e Central, substituindo-os por uma versão pró-empresariado do libertarianismo.
Por Lee Fang*, no The Intercept
Com níveis recordes de desmatamento na Amazônia, após a queda do governo democrático, em Maio de 2016, o Brasil amarga, agora, uma nova marca. O cerrado acumulou 1,9 milhão de hectares desmatados entre agosto de 2013 a julho de 2015, o equivalente a 1,7% da vegetação nativa remanescente. Apenas em 2015, uma área de 9.483 km² do cerrado brasileiro foi devastada.
Uma das alterações mais prejudiciais da reforma trabalhista é a instituição do contrato intermitente, o trabalhador just in time. Nesta modalidade de contrato, o médico – que deverá ficar disponível 24 por dia – será solicitado a prestar seus serviços conforme as demandas especificas da empresa, hospital ou clínica em questão – é a uberização da profissão médica.
Por Tomás Rigoletto Pernías*, no Le Monde Brasil
Ao completar 80 anos de lutas a UNE comprova que sua história se confunde com a história do povo brasileiro. Mesmo antes de seu surgimento os estudantes lutaram contra a invasão francesa do Rio de Janeiro, em 1710. Pela independência nacional, na Inconfidência Mineira.
Por Aldo Arantes*, especial para o Vermelho