Como uma espessa nuvem noturna, o ódio percorre vorazmente os bairros das classes médias urbanas tradicionais da Bolívia. Seus olhos transbordam de ira. Não gritam, cospem; não pedem, impõem. Seus cânticos não são de esperança nem irmandade, são de desprezo e discriminação contra os índios. Montam em suas motos, sobem em suas camionetes, se agrupam em seus grêmios carnavalescos e universidades privadas e saem à caça de índios insolentes que se atreveram a lhes tomar o poder.
4 de novembro de 1969. Carlinhos era um jovem de apenas 21 anos de idade quando recebeu a notícia de que o pai, o guerrilheiro e líder comunista Carlos Marighella, então com 58 anos, havia sido assassinado em São Paulo. Hoje, aos 71 anos, lembra que era acostumado a receber falsas informações de emboscadas contra o pai.
A cooperação entre as economias emergentes do BRICS, um importante mecanismo multilateral tem criado "uma oportunidade real para distribuir os benefícios do desenvolvimento sustentável para o mundo", segundo especialistas de todo o mundo que acompanham de perto a cúpula recém-encerrada do grupo.
“Sim podemos”, disse Jeanine Añez ao finalizar seu discurso logo depois de se autoproclamar presidenta da Bolívia. Enquanto falava, se escutou como sussurravam pra ela o que dizer. Logo, se dirigiu ao balcão presidencial e fez uma saudação com a bandeira tricolor. Assim finalizou uma das fases mais importantes do golpe de Estado na Bolívia: construir uma ficção institucional.
Por Marco Teruggi*
Um grande setor opositor ao presidente Evo Morales vê na Whiphala um símbolo de seu governo que deve ser erradicado. Os amautas, guias de espiritualidade e sabedoria andina consideram a Whipala um símbolo, não uma bandeira. Para eles representa a Pachamama, o cosmo, os animais, as plantas, as pedras, os ancestrais, a vida em harmonia.
“Foi consumado o golpe mais desleal e nefasto da história. Uma senadora de direita golpista se autoproclama presidenta do Senado e logo presidenta interina da Bolívia, sem quorum legislativo, rodeada de um grupo de cúmplices e sustentada por Forças Armadas e policiais que reprimem o povo”.
Por Leonardo Wexell Severo, na Hora do Povo
O ano de 2019 foi perdido. Os resultados do governo Bolsonaro levam o Brasil a andar para trás. A promulgação da Reforma da Previdência, nesta terça-feira (12), representa um dos maiores retrocessos nacionais num dos piores momentos da história brasileira.
O embaixador da Bolívia no Brasil foi recebido por líderes da oposição ao governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Os parlamentares repudiaram o golpe de Estado contra Evo Morales e manifestaram solidariedade ao povo boliviano.
Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
Comissão de Constituição e Justiça da Câmara retoma debate sobre prisão em segunda instância, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que ocasionou na liberdade do ex-presidente Lula.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
Seu livro se chama "Por que eu sou comunista", mas não é uma daquelas listas de coisas que viralizam nas redes sociais. Não é de surpreender que a primeira parte, "Ciência e Socialismo", ocupe 110 páginas e seja densa. Este economista nascido em La Rioja e criado em Málaga, chegou à liderança da IU (Izquierda Unida). Embora pareça que não há espaço para falar sobre outra coisa, a Catalunha ocupa apenas alguns parágrafos no livro.
O PSOE e a United Podemos chegaram a um pré-acordo para formar um governo de coalizão progressista que prtende colocar a Espanha como referência para a proteção dos direitos sociais na Europa, como apontaram os eleitores.
O roqueiro Roger Waters somou sua voz àqueles que se solidarizam com o presidente deposto da Bolívia, Evo Morales, e desejou breve retorno para junto de seu povo. "Você levou a democracia a todos os cantos da sua terra", afirmou.