A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Alexandre Branco Pereira

Dá aulas de português no Coletivo Conviva Diferente, é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSCar, pesquisador do Laboratório de Estudos Migratórios (LEM-UFSCar), colaborador no Programa de Psiquiatria Social e Cultural do IPq-HCFMUSP e membro da coordenação da Rede de Cuidados em Saúde para Imigrantes e Refugiados de São Paulo. É autor dos livros “Mas é só você que vê?” (Editora NEA, 2014) e “Viajantes do Tempo” (Editora CRV, 2020).
Imigrantes e refugiados da periferia de São Paulo em meio à pandemia

Essa parcela da população sofre pela frequente invisibilidade de suas dificuldades. Há relatos de imigrantes e refugiados demitidos de seus empregos em razão da quarentena, impedidos de receber receber remessas financeiras de seus parentes no exterior e sem condições de pagar o aluguel e as contas do mês.

O distanciamento social como forma de cuidado coletivo

Em tempos de pandemia e de um governo ultra-neoliberal de extrema-direita no Brasil, a pandemia de covid-19 coloca em relevo a fabricação de uma dicotomia visível e ilusória entre o cuidado individual, cujo alvo é manter a biologia individual em um pólo que se considera saudável, e o cuidado coletivo, que visa impedir o espraiamento do vírus por meio do distanciamento e o isolamento social.

Os usos e abusos políticos do refúgio

A transformação da Operação Acolhida em um instrumento de propaganda, além do uso político explícito do Conare, devem acender um alerta.