Está confirmada a derrubada de Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro de Israel. A coalizão de governo empossada neste domingo (13) pode parecer eclética e sôfrega, mas é, claro, sionista e seguirá no rumo colonial-neoliberal. Analistas locais prenunciam meses de luta por sobrevivência, com Netanyahu prometendo uma oposição ofensiva. Já se vislumbra o que isso significa num quadro em que, de estável, só a colonização da Palestina e a neoliberalização instituída em Israel.
Israel prepara-se para a quarta eleição em dois anos e as perspectivas não são promissoras: espera-se o recrudescimento da extrema-direita no governo, com maior participação de forças religiosas fundamentalistas no Parlamento.
O segundo turno da eleição na República Turca do Norte do Chipre será no dia 18 de outubro.
O secretário-geral da Frente Popular de Libertação de Saguía el-Hamra e Rio de Oro (Polisario) e presidente da República Árabe Saarauí Democrática (RASD), Brahim Ghali, anunciou que os saarauís reconstruirão e repovoarão o território que a Polisario libertou da ocupação marroquina. Nesta segunda-feira (31), entidades latino-americanas e caribenhas saudaram a decisão, também respaldada por outras entidades internacionais e cujos desafios o povo saarauí superará, como garantiu o presidente Ghali.
Os acontecimentos do Líbano analisados pela ótimas dos comunistas locais.
Juristas palestinos, israelenses e internacionais dedicam-se a demonstrar como Israel busca legitimar a anexação e o apartheid para sustentar a ocupação militar e a colonização da Palestina. Entender a judicialização do despojo dos palestinos de seu lar é fundamental para a formulação de estratégias, inclusive pelos movimentos sociais. Vários instrumentos têm sido criados e uma entidade israelense oferece importante base de dados que pode ajudar.
Grande parte da mídia europeia noticia como “histórico” e mostra os líderes europeus congratulando-se pelo acordo alcançado nesta semana para o “resgate” de países mais afetados pela crise precipitada pela pandemia de Covid-19. Entretanto, o pacto firmado entre os chefes de Estado e Governo dos 27 membros da União Europeia está longe de ser a salvação anunciada.
Está a caminho do porto de Santos, com chegada estimada em 19 de junho, mais um navio carregado de fosfato saarauí, explorado e exportado pelo Marrocos. O Lalis D (IMO 9613666), de bandeira da Libéria, partiu do porto de El Aiún, no Saara Ocidental ocupado. A prática é reiterada: este pode ser o quarto cargueiro do tipo a chegar ao Brasil em um ano.
O presidente palestino Mahmoud Abbas denunciou nesta terça-feira (19) a nulidade dos acordos já atropelados por Israel e os Estados Unidos. Poderá ser adequada embora batida a analogia do combate à pandemia no corte de laços (uma enfermidade grave e neste caso crônica) com os Estados Unidos dos ultimatos aos palestinos e favores a Israel, e com Israel, o algoz do povo palestino, que se prepara para anexar o restante da sua pátria.
“Lideraremos a oposição a este governo de anexação da Palestina”, diz parlamentar árabe.
Foram retumbantes a ausência dos palestinos e o regozijo do primeiro-ministro israelense no anúncio do plano de Donald Trump, nesta terça-feira (28), que em seu linguajar promocional apresenta o que é um ultimato como “acordo do século”. Benjamin Netanyahu, só com a cabeça para fora do furacão que o espera em Israel, agradecia efusivamente ao patrono por endossar a anexação da Palestina, enquanto os palestinos reforçam o repúdio ao papel dos EUA nesta farsa de décadas.