O presidente dos EUA, Joe Biden, irá promover uma dita “Cúpula para a democracia”, nestes dias 9 e 10 (quinta e sexta-feira). Esta farsa e o seu real propósito não são originais.
Os arautos do euro-atlantismo encontram-se numa “azáfama”. Ambições militaristas, uma vez mais proclamadas, e os interesses em jogo, são o que a motivam.
Independentemente de outras necessárias considerações e possíveis desenvolvimentos ulteriores, os resultados das eleições na Alemanha reafirmam a tendência de redução do peso conjunto eleitoral da CDU/CSU e do SPD, que têm governado este país há décadas, incluindo através da denominada “grande coligação” (2005-09, 2013-17 e 2017-21).
Se dúvidas persistissem quanto à dimensão e significado da derrota humilhante dos EUA, da OTAN e dos seus aliados no Afeganistão, bastaria atentar no deprimente espetáculo e jogo do passa culpas entre Democratas e Republicanos nos EUA, entre os EUA e os seus aliados na OTAN e entre os EUA/OTAN e o seu governo fantoche no Afeganistão.
Derrotada a tentativa de transformar a Bielorrússia numa nova Ucrânia – colocada a saque e ao arbítrio da criminosa ação de grupos fascistas –, eis que a operação de desestabilização se molda, procurando mimetizar o roteiro aplicado contra a Venezuela bolivariana.
A brutal explosão ocorrida no porto de Beirute – cujas circunstâncias não estão ainda totalmente esclarecidas – e as suas dramáticas e profundas consequências abalaram o Líbano num momento em que este país se debate com uma preocupante e persistente crise econômica, à qual se acresce o impacto do surto de COVID-19.