Feliz Novo Ano de trabalho!

As mensagens da Presidente Dilma são as melhores promessas de Felizes Novos Anos para o Brasil que já se sentia valorizado pelos governos de Lula. Para que o processo de dignificação de todo o povo brasileiro seja prosseguido precisaremos participar com vontade e coragem do caminho agora conduzido por Dilma. Como disse Lula, “os inimigos são os mesmos e ela enfrentará ainda o forte preconceito contra as mulheres no poder”.

Vivemos nos últimos 8 anos de governança democrática a instauração de um processo de transformação que ainda sofre pressões elitistas que mantêm os crimes organizados, as impunidades que favorecem uma classe economicamente dominante apoiada pelo imperialismo, o sistema de corrupção e de preconceitos que se infiltra no Estado, mantendo as grandes diferenças financeiras que privilegiam uma minoria exploradora e condiciona a dependência e pobreza da maioria dos brasileiros.

O “processo de transformação” implantado durante os governos de Lula está em curso, enfrentará grandes pressões inimigas que só poderão ser suportadas com a unidade popular liderada pelos programas do governo de Dilma. O segundo passo em frente, agora, acentuará as metas do equilíbrio social que os movimentos e associações populares reclamam e constroem de forma amadurecida dentro de uma estratégia que educa, organiza e propõe projetos viáveis no caminho das alianças.

A reforma agrária terá de ser feita e, com ela, a organização da agricultura com moderna tecnologia e formação de mão de obra especializada junto aos pequenos agricultores que se vão libertando dos intermediários que monopolizam as condições de venda no mercado e de transporte dos produtos; a libertação da produção cultural e do ensino que carregam velhas cartilhas amarrando o entusiasmo e a criatividade na mediocridade do padrão comercial e controlador da elite é uma necessidade urgente para aproveitar o valor das novas gerações; a desobstrução dos serviços públicos ainda atrofiados pela burocracia arcaica e os preconceitos oligarcas que sacrificam a população em busca de soluções institucionais; a moralização do sistema político ainda carregado de manchas criminosas e incompetentes que poluem o Congresso e as instituições estaduais e municipais; a limpeza do território nacional de poderes paralelos do crime organizado; a democratização do atendimento médico e o controle da qualidade dos profissionais e do comércio de medicamentos; a fiscalização da prática profissional de advogados, médicos, engenheiros e outros profissionais que estão misturados com produtos de escolas anti-éticas vendedoras de diplomas anos a fio; os investimentos em infra-estrutura, no caminho do PAC, para melhorar as condições de vida e produção nacional utilizando as riquezas do patrimônio físico do Brasil e da inteligência independente dos nossos cientistas e técnicos sem imposições de interesses particulares ou estrangeiros. Tantas mudanças terão de ser realizadas para que o Brasil e o seu povo sejam donos do seu futuro só serão possíveis com a consciente participação popular.

A elite moderniza os seus recursos para formar seus filhotes e apadrinhados em escolas internacionais onde pagam uma fortuna na produção de futuros dirigentes empresariais e políticos. Ao mesmo tempo criam novas personalidades X e Y que classificam os melhores funcionários para dinamizarem as grandes empresas e circularem pelo mercado de altos empregos sem pensar em estabilidade e tradição. Deixam estes valores, considerados antiquados e caretas, para a grande massa da crescente classe média formada na meta consumista e dependente como formigas trabalhadoras que se curvam às rainhas melhor alimentadas.

O caminho popular é outro, democrático e sem elite. Todos são formados com os recursos e os problemas da realidade. Nem X nem Y (com características individualistas e de poder elitista) mas de A a Z com consciência e coragem, solidariedade humana e formação cívica.

Feliz Ano de trabalho e conquistas sociais para todos os brasileiros que constroem a sociedade democrática e apóiam outros povos nos seus caminhos pela independência e desenvolvimento.

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