Geraldo

Esse é o novo nome de campanha, saído do laboratório dos marqueiteiros, do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Alguma coisa como: Geraldo é o melhor ou Geraldo é competente. Não deixa de ter lá as suas raz


A maioria do povão teria dificuldades em se acostumar com o nome completo do político paulista, candidato à presidência da República pelo PSDB. Saindo das fronteiras paulistas, então, seria muito complicado.

Segundo a grande mídia nacional, Geraldo oferece resistência em defender o projeto eleitoral de ser o continuador da gestão de Fernando Henrique Cardoso. São altos os índices de rejeição a FHC pela população.

A estratégia passaria então pela dissociação do tucano, dos dois mandatos do ex-presidente, ressalvando-se algum aspecto que ficou marcado na consciência social. É lógico mas também complicado.

Há que se destacar algo bastante concreto na política brasileira contemporânea. As esquerdas e o PSDB são as únicas organizações com evidentes ideários programáticos. O confronto eleitoral em outubro, será de nítida polarização política, teórica, ideológica.

O PFL possui a sua marca no cenário nacional, o conservadorismo tradicional. Seria impossível nos tempos atuais, plenos de mutações, contradições profundas no tecido societário, apresentar-se como alternativa aos rumos do país.

Mas não se pode negar a sua força em vários estados e centenas de municípios do país. Razão pela qual indica o vice do PSDB de Geraldo. O PSDB apresenta-se como um bloco unitário, mas não monolítico.

Em torno da sua área de influência, giram intelectuais, principalmente paulistas, de grande evidência no mundo acadêmico e exposição na mídia nacional. Formulam conceitos no campo da economia, política, filosofia, relações internacionais etc.
Realiza o papel de protagonista dos interesses das elites, internas e externas, beneficiadas pelos tempos do neoliberalismo. Possui uma visão distorcida do sentido histórico, cultural, da nação, do povo brasileiro.

Com a ascensão, no momento, de Lula nas pesquisas eleitorais, setores do PT refluíram para concepções exclusivistas. Subestimam a poderosa base de apoio dos tucanos e pefelistas. Ainda não percebem a intensidade da batalha a ser travada.

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