Segurança e paz nas Olimpíadas

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro serão realizados em agosto na expectativa de que a tradição de paz e de confraternização universal seja mantida. A segurança de onze mil atletas e do público segue uma estratégia criteriosa e afinada com as mais rigorosas práticas exigidas pelo contexto mundial.

Com recursos próprios, mas também contando com apoio de países de elevado arsenal antiterrorismo, o Brasil está montando uma operação que resulte ao mesmo tempo discreta e inibitória a qualquer ato de violência que possa ofuscar o brilho do maior torneio esportivo do mundo. O Ministério da Defesa prepara 38 mil homens para atuarem ao lado de outros 47 mil agentes de segurança no Rio e cidades que receberão jogos de futebol – Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Salvador e São Paulo. Nas Paraolimpíadas, em setembro, o número de militares será de 18 mil.

Sua missão principal será a vigilância física e tecnológica, com competência para prevenir e reprimir agressões e providenciar a imediata reparação de danos. Boa parte do aparato de segurança é reservada e invisível, mas, nesta semana, simulamos no Parque Olímpico de Deodoro o protocolo de descontaminação no caso de uso de agente químico, biológico, radiológico ou nuclear. Igualmente aperfeiçoamos o sistema de defesa cibernética e demos início ao Estágio de Percepção de Ameaças Terroristas, para dotar de capacidade de observação e alerta funcionários de hotéis e empresas de ônibus e metrô, guardas municipais, empregados de pontos turísticos, motoristas de táxi e voluntários dos Jogos.

Parcialmente protegido por não acumular antagonismos na área internacional, o Brasil deve dar maior atenção à prevenção contra ataques, sempre considerando a natureza de competição esportiva e fraternal dos Jogos Olímpicos.

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