A esquerda bem informada
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Cultura

Leci Brandão: Alô comunidade!

Certa vez, o poetinha Vinícius de Moraes disse que “São Paulo é o túmulo do samba!”. A famosa frase contribuiu, durante muito tempo, para a construção de uma imagem de São Paulo como um dos poucos lugares do país onde o gênero não havia fincado raízes. Na época, percorrendo os barracões das escolas de samba e conhecendo as comunidades, considerei que o samba paulista merecia uma retratação e, com todo respeito ao poeta, gravei “Me Perdoa Poeta”.

O maracatu feminista de Nazaré da Mata

Criado como símbolo de resistência, o Maracatu Feminino de Baque Solto Coração Nazareno tem uma tropa exclusivamente de mulheres. Todas as canções, letras, trajes, eventos e decisões são definidos por elas. Com 14 anos de atividades, o grupo foi pioneiro em quebrar a tradição do maracatu comandado por homens e até hoje é o único do Brasil com formação 100% feminina.

Vai malandro, o assédio começa depois do não!

O É Cena, canal e projeto da atriz Fernanda Brandão e de seu companheiro Rafael Procópio, publicou um vídeo que faz uma releitura da música de enorme sucesso "Vai Malandra", da Anitta. Na paródia, a letra foi modificada para denúnciar o assédio que as mulheres sofrem no Carnaval- e lembra que o assédio começa depois do "não" 

Você sabe por que 9 de fevereiro é o Dia do Frevo? 

Recife, fevereiro de 1909. Na secção Cavaco do Jornal Pequeno do dia 24, as palavras pareciam pular da página: “Frevo, palavra magnética, capaz de por em vibração contínua o universo inteiro”. Os dizeres levavam a assinatura de um certo Jota, jornalista. Não seria a primeira vez que a palavra FREVO ganharia as páginas dos jornais – e muito menos a última -, mas com certeza foi a melhor definição já publicada em letras pretas e fundo branco.

Por Paula Melo

Carnaval e política:quando a folia faz rima séria em matéria de gênero

Carnaval rima com política? Talvez não na simetria da nossa língua pátria, mas decerto na sua essência. Porque o Carnaval lida com liberdade, desejo, democracia e, também, com fantasia, sonhos, utopia – combustíveis para qualquer atitude política.

Por Luciana Veras

Carnaval e política:quando a folia faz rima séria em matéria de gênero

Carnaval rima com política? Talvez não na simetria da nossa língua pátria, mas decerto na sua essência. Porque o Carnaval lida com liberdade, desejo, democracia e, também, com fantasia, sonhos, utopia – combustíveis para qualquer atitude política.

Por Luciana Veras

Confira 10 protestos em forma de marchinhas e sambas deste carnaval

Letras vão de críticas às reformas de Temer a protestos contra os prefeitos Marcelo Crivella, do Rio, e João Doria, de São Paulo

Carnaval e resistência em SP: confira os blocos mais politizados

O carnaval é uma das principais festas do calendário brasileiro e canta todos os anos – em maior ou menor escala – a realidade do povo. O feriado, de origem cristã, é famoso pela diversidade de culturas marcada por muito brilho, cor e folia.

Da comunidade para a avenida, a história por trás do Carnaval

Leonardo Leonel, o Leo, e Leandro dos Santos, o Pedrão, eram adolescentes quando se conheceram nas oficinas comunitárias de adereços na Escola de Samba Mirim Herdeiros da Vila, em Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro. Ali, eles aprenderam tudo sobre corte, costura, modelagem, pintura de arte e acabaram se destacando.

Blocos e sambas enredo mostram que carnaval também é política no Rio

Uma das marcas do carnaval deste ano é a politização dos temas dos blocos e dos enredos das escolas de samba em todo o Brasil. No Rio de Janeiro não poderia ser diferente. De reforma trabalhista, a feminismo e legalização da maconha, o carnaval deste ano estará recheado de pautas e demandas sociais aproximando ainda mais a folia da política e mostrando que carnaval é, também, um espaço de luta.

Blocos estudantis ocupam as ruas do Brasil com festa e resistência

O carnaval é tempo de festa e também de resistência. Por isso, diversos blocos estudantis vão ocupar os espaços públicos, ruas e avenidas com alegria, irreverência e pautas importantes para a construção de um Brasil melhor para todos e todas.

Histórias cruzadas da elite branca e seus empregados negros

O filme Histórias Cruzadas é ambientado no estado do Mississipi (EUA) durante os anos 1960, no período que antecede a luta pelos direitos civis, e tem como protagonistas as empregadas Aibileen, vivida por Viola Davis – ganhadora do Oscar, e Octavia Spencer, que interpreta Minny Jackson, personagem que, além de enfrentar o racismo e os abusos dos seus patrões, convive com um marido violento que constantemente a agride.

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