“Antes, falava-se que existiam duas Bolívias: uma dos indígenas, dos camponeses e dos trabalhadores, e outra do setor empresarial e dos setores mais abastados do país. A Assembleia Constituinte de 2006 uniu o povo boliviano e fez com que cada cidadão e cidadã se sentissem identificados com o seu Estado”. A afirmação é de Diego Pary Rodríguez, chanceler boliviano, em diálogo com o Fórum de Comunicação para a Integração de Nossa América – FCINA.
A Venezuela conquistou um assento no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em votação realizada nesta quinta-feira (17/10) na Assembleia Geral da organização. Com 105 votos a favor de sua candidatura, Caracas ficou à frente da Costa Rica, que entrou na corrida de última hora com o objetivo explícito de evitar que a Venezuela conquistasse uma vaga. O país da América Central obteve o apoio de 96 países-membros, nove a menos que os votos para o governo venezuelano.
"Brasil e China têm investido em conhecer um ao outro, enviando acadêmicos, especialistas, promovendo o intercâmbio e facilitando o comércio muito antes de Bolsonaro. Há um grande potencial a ser explorado pelas empresas de ambos os lados e o governo brasileiro passa a entender isso".
Por Pedro Rebelo, de Xangai
“A vitória do povo boliviano nas eleições do próximo domingo será a derrota do imperialismo e dos vende-pátria, será a derrota do neoliberalismo, do FMI e do Banco Mundial. Será a vitória dos que se unem, organizam e mobilizam contra a submissão ao estrangeiro, contra a pobreza e a desigualdade”, afirmou o presidente Evo Morales, no comício de encerramento realizado na quarta-feira (16) em El Alto, vizinha à capital, La Paz.
Por Leonardo Wexell Severo/ComunicaSul*, de El Alto, Bolívia
Dados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) indicam que a China registrou quase a metade das novas solicitações globais de patentes em 2018, enquanto os Estados Unidos ocuparam o segundo lugar, mas diminuíram o ritmo de crescimento neste indicador em relação ao ano
A invasão militar da Síria pela Turquia não é apenas contra os curdos – é uma tentativa de reforçar a extrema direita na Turquia. É uma ação injusta que merece repúdio.
Por Max Zirngast, Alp Kayserilioğlu e Güney Işıkara*
Compreender o protagonismo dos países asiáticos, em especial o da China, no cenário econômico global é “o maior desafio intelectual do momento presente”, diz o geógrafo Elias Marco Khalil Jabbour, autor do livro “China Hoje: Projeto Nacional, Desenvolvimento e Socialismo de Mercado” (São Paulo: Anita Garibaldi, 2012).
Por Ricardo Machado, do IHU On-Line
O presidente da Bolívia, Evo Morales, informou que logo depois de ter “enviado agentes da inteligência” para dar orientações à oposição ao seu governo, em julho deste ano, a Embaixada dos Estados Unidos decidiu apelar, financiando obras em troca de votos contra o Movimento Ao Socialismo (MAS) nas eleições do próximo domingo, 20 de outubro.
Por Leonardo Wexell Severo, de La Paz, Bolívia
Em um de seus últimos romances, Saramago narra a saga de um país imaginário em crise política após 80% da população votar em branco nas eleições municipais. O governo – desnorteado – fugiu da capital, decretou Estado de Sítio e deixou o povo à revelia sem atendimento básico de saúde, segurança e limpeza pública. O Equador de Lenín Moreno, tomado por barricadas na última semana, poderia ser o país imaginário do gênio da literatura lusófona. A falência da democracia é a mesma.
Por Mariana Serafini
O Embaixador palestino, Ibrahim Alzeben, 66 anos, nasceu na Jordânia, filho de refugiados palestinos. Formado em Comunicação Social, Alzeben acumula praticamente 45 anos de atividade diplomática contínua na América Latina, já tendo servido em Cuba, Nicarágua, Peru, Bolívia, Colômbia e Paraguai. Por Wevergton Brito Lima
O povo equatoriano deu a todo o continente, por meio de uma heroica e brava mobilização nos últimos 11 dias, algumas importantes lições. Primeiro, demonstrou inválido aquele pensamento que predica um “unilateralismo” da história, no qual a mão que açoita com a chibata nunca vê o chicote retornar contra si. Há na história, como sempre houve, espaço para o povo.
Por Pedro Marin
O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou, neste domingo (13), que qualquer tentativa de dividir a China será aniquilada e que o povo chinês considerará impraticável qualquer força externa que apoiar essas tentativas.