Cuba reagiu imediatamente às críticas de Michael Pompeo, Secretário de Estado dos EUA, que disse que o referendo constitucional cubano serviu apenas “para fortalecer a ditadura”, classificando o pleito como antidemocrático.
O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, denunciou nesta terça-feira (26) o governo dos Estados Unidos perante o Conselho de Segurança da ONU por financiar, organizar e liderar uma “intervenção brutal” contra a nação sul-americana.
"Em momentos de grandes dificuldades, como o que vivemos, há que se considerar as contradições que surgem no meio dos diversos setores e líderes, até no meio de adversários, que, se bem trabalhadas, podem desequilibrar o jogo mais perigoso.",
A conjuntura da geopolítica na América Latina mudou radicalmente de configuração ao longo dos últimos anos. O quadro que se apresentava francamente favorável a políticas desenvolvimentistas desde o início do novo milênio começa a se transformar a partir da segunda década da nova era
Se havia alguém com dúvidas em relação ao que representou a resistência venezuelana neste final de semana dos dias 23 e 24 de fevereiro, elas acabaram com a realização da reunião, realizada nesta segunda-feira (25) em Bogotá, do chamado Grupo de Lima, congregando 14 países cujos governos – com exceção do México, que não vem respaldando as resoluções – têm sido ferozes adversários da Revolução Bolivariana e alinhados aos EUA, embora com graus diferentes de subordinação.
Por Wevergton Brito Lima*
Colômbia, Peru, Brasil e Chile se recusaram a apoiar uma intervenção militar ou qualquer outro tipo de uso da força no caso venezuelano; Em reação, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, anunciou sanções contra a Venezuela.
Depois da eleição de Donald Trump, ficou muito mais difícil de prever o futuro do sistema mundial e as mudanças súbitas da política externa norte-americana, em particular com relação às Grandes Potências. Mas num aspecto, tudo ficou mais claro e transparente: o comportamento dos Estados Unidos frente aos países da “periferia” do sistema.
No momento dramático em que o perigo de guerra se abate sobre a América Latina, as forças da paz e da solidariedade rechaçam a brutal ofensiva desencadeada pelo imperialismo estadunidense contra a Revolução Bolivariana da Venezuela e o governo legítimo liderado pelo presidente Nicolás Maduro.
Por Socorro Gomes*
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
Entrevista com o economista Michael Hudson.
Hostilidades ao país fazem parte de um processo montado nos Estados Unidos para pilhar outras nações à base de um gigantesco aparato militar.
Por Osvaldo Bertolino