A rede transformou as regras do jogo sociopolítico e vem se tornando central na política. Parlamentares em todo o planeta não só notaram a mudança tecnológica como tiram proveito, alguns mais e outros menos, dessa nova realidade.
Por Helga do Nascimento de Almeida*
Em meio a efervescência política, é necessário ver os fatos por vários ângulos. Nesse contexto, as mídias alternativas trazem, com muitos desafios e menor receita, uma narrativa e abordagem distintas da trazida pelas mídias tradicionais.
Por André Romani, Luciana Cardoso e Matheus Souza*
Há ainda muita desigualdade no uso da internet no Brasil. A proporção de domicílios brasileiros com acesso à internet sem computador, ou seja, por dispositivos móveis, passou de 7%, em 2014, para 14% em 2016, dobrou o número de pessoas usando, mas o número ainda é muito baixo. É o que aponta a pesquisa TIC Domicílios 2016. A população de baixa renda justificou que ainda é muito caro ter internet pelo celular. A banda larga fixa ainda é o tipo de conexão utilizada pela maioria dos brasileiros.
Técnicas para mentir e controlar as opiniões se aperfeiçoaram na era da pós-verdade
Por Álex Grijelmo *
Três anos depois da última edição, realizada em 2014 para discutir a Lei da Anistia, o Tribunal Tiradentes realizará sua quarta sessão. O tema abordado desta vez serão as práticas nocivas e danosas do Congresso Nacional. Organizado pela Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), vinculada à Conferência Nacional de Bispos do Brasil, o Tribunal Tiradentes funcionará como um tribunal real. A primeira sessão foi realizada em 1983, para simbolicamente julgar a Lei de Segurança Nacional.
"O preço de se ter um país moderno, plural, respeitador da lei e das instituições será o de enquadramento definitivo da Globo, uma distribuição de seu poder de mercado, acabando não apenas com a propriedade cruzada dos meios de comunicação, mas regulando o conceito de rede nacional."
Nesta sexta-feira (1º/9), ex-conselheiros da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) denunciaram o desmonte ocorrido na comunicação pública do país com a reestruturação da empresa pública praticada pelo governo Temer. Para eles, "o golpe veio a galope", como a extinção do Conselho Curador e a retirada da participação da sociedade de qualquer decisão na empresa, as demissões, perseguição aos trabalhadores e até "censura" foram denunciadas, entre outros desmontes.
Os membros do extinto Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) lançaram uma nota denunciando os impactos da Medida Provisória (MP) 744, que alterou a estrutura da empresa. Publicada pelo governo golpista de Michel Temer (PMDB) no ano passado, a MP completa um ano hoje e ainda é motivo de polêmica entre governistas, funcionários da EBC, comunicadores e outros especialistas.
O monopólio midiático está abrindo espaços generosos para promover o filme “Polícia Federal – a lei é para todos”, que será lançado em sete de setembro. Em um país no qual expressiva parcela da população é submetida à lavagem cerebral diária da mídia é até de se esperar que uma obra dedicada à mistificação e à mentira faça sucesso.
Por Bepe Damasco, em seu blog
O processo de regressão social e restrição democrática imposta pelo governo que assumiu o país após o impeachment de Dilma Rousseff deixa uma lição clara: fazer comunicação e disputa de ideias nas administrações públicas é imprescindível para sustentar projetos políticos. Essa foi a reflexão que deu o tom em debate realizado neste sábado (26), durante seminário realizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Luís-MA.
Os desafios da comunicação nas administrações públicas será o tema em debate no seminário promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé que tem início nesta sexta-feira (25) às 18 horas, no Convento das Mercês (Rua da Palma, 502), no centro histórico da cidade de São Luís do Maranhão.
Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, alguns grupelhos de extrema-direita ganharam os holofotes da mídia. Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua, Revoltados Online, Nas Ruas e outros ainda mais caricatos viraram capa de jornais e foram parar nas telinhas das televisões.
Por Altamiro Borges*, em seu blog