“Brasília assustada com as revelações do jornal O Globo”. Essa foi uma das frases de efeito ditas por Willian Bonner durante a edição desta quarta-feira (17), dia em que as Organizações Globo detonaram uma bomba que vai derrubar mais um presidente da República no Brasil – golpista, mas presidente.
Por Renata Mielli*
No dia 22 de setembro de 2016, a Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) manteve, por 13 votos a um, o arquivamento de uma representação contra o juiz federal Sérgio Moro, encaminhada por um grupo de advogados contra o magistrado que conduz os processos da Operação Lava Jato.
A rede varejista Marisa foi alvo de pesadas críticas nas redes sociais nas últimas 48 horas. Errou, feio, em uma piada com o nome de dona Marisa Letícia, esposa falecida do ex-presidente Lula. Além do processo a que responde por trabalho escravo e lavagem de dinheiro, a empresa será processada pela família da ex-primeira-dama, por ultraje à sua memória.
Milhões de computadores afetados, no mundo todo. Sistemas de saúde paralisados. O que ocorre quando os serviços secretos dos EUA criam ferramentas para roubar dados — e perdem o controle para criminosos
Por Sam Biddle*, em The Intercept EUA**
Miriam e Moro: na mídia brasileira, esta cena é normal. Depois do depoimento de Lula a Sérgio Moro, a Rede Globo subiu um patamar na escalada do massacre midiático. Agregou à estratégia da meia verdade a divulgação de mentiras completas. A meia verdade pode ser também uma meia mentira, mas, em geral, ela tem um formato que faz parecer coisa séria.
Por Joaquim de Carvalho*, no Diário do Centro do Mundo
Durante toda esta quarta-feira, acompanhei a cobertura que a Rede Globo (e seu braço pago, a GloboNews) fez sobre o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro. Jornalistas e comentaristas animados, esfuziantes até, gargalhavam muitas vezes, fazendo os prognósticos sobre o depoimento. Mas toda essa euforia deu lugar à depressão.
Por Renata Mielli*
Matéria publicada nesta quinta-feira (11) pelo jornal francês Le Monde Diplomatique descreve o primeiro depoimento do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal da Curitiba. Para o Le Monde, o interrogatório tomou ares de “um grande espetáculo”. O jornal conclui que se a mídia em torno do depoimento é exagerada, o único responsável é o próprio juiz Sérgio Moro, que utilizou as mídias sociais para fazer do processo um espetáculo.
É inegável que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu o debate de cinco horas, na tarde de ontem, com a força tarefa da Lava Jato.
A formulação de uma lei específica, o fortalecimento do jornalismo profissional e a educação da sociedade para lidar com as redes sociais são alguns dos caminhos apontados por especialistas para coibir a proliferação de notícias falsas no Brasil. O impacto dessas notícias na democracia foi o tema da 11ª Conferência Legislativa sobre Liberdade de Expressão, que aconteceu nesta terça-feira (9) na Câmara dos Deputados.
Nada como um dia atrás do outro. Clovis Rossi andou espalhando, no Brasil, uma versão falseada (um “fake news”) sobre uma entrevista de Chomski ao Democracy Now. O próprio Chomski agora veio a público desmentir o colunista da Folha.
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho
A enxurrada de notícias falsas na internet, que é motivo de preocupação de observadores e agentes da comunicação, mistura descuido, interesses e más intenções. Em debate realizado na manhã de hoje (5), o jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto, diretor da ONG Repórter Brasil, disse que os divulgadores das chamadas fake news, que ele chamou de "submundo", já se tornaram fontes de informação.
Não me decidi nunca sobre o que achava pior, se a traição de Judas ou a baixa remuneração recebida por ele.
Por João Guilherme Vargas Netto*