A Greve Geral de 1917 ficou conhecida em todo o País pela paralisação da indústria e do comércio que aconteceu, em julho daquele ano. O movimento surgiu como resultado de diversas organizações operárias. Esta mobilização foi uma das mais abrangentes e longas da história do Brasil, durou mais de um mês.
Na virada do ano, o Judas Michel Temer deu mais um presentão às emissoras privadas que exploram as concessões públicas de rádio e tevê. Ele sancionou a lei complementar que determina a cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para as transmissões online de áudio e vídeo, conforme publicação do Diário Oficial da União de sexta-feira (30).
Por Altamiro Borges, em seu Blog
A juíza Maria Teresa Vieira da Silva Oliveira, da 18ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, concedeu liminar em favor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão, que haviam solicitado manifestação por parte da Fundação Piratini sobre os termos do "processo de extinção" das fundações e como serão tratados os direitos dos trabalhadores da instituição.
Para tentar levantar a popularidade de Michel Temer, rejeitado por pelo menos 77% dos brasileiros, o governo ilegítimo, com a ajuda da revista Veja, resolveu explorar a imagem da primeira-dama Marcela Temer. A Capa de Veja deste fim de ano gerou uma onda de vomitaços nas redes sociais, até mesmo entre os leitores de Veja.
O governo golpista está completando seu sétimo mês no poder. Prometeram retomada instantânea do crescimento econômico. Os indicadores insistem em registrar um desastre. O País está mergulhado numa recessão. O desemprego ruma a passos largos para a casa dos 15 milhões de pessoas sem trabalho. A produção industrial despenca. O sempre robusto setor dos agronegócios começa a capengar.
Por Arnaldo César Ricci Jacob*
Nos últimos dois anos, a grande mídia brasileira nutriu-se dos escândalos de corrupção na política e da crise institucional entre os poderes da República. Foi um verdadeiro festival de produção de sentido baseado nos vazamentos das delações da operação Lava Jato diretamente de Curitiba para o centro nervoso das redações.
Por Mailson Ramos*
O enfrentamento do conservadorismo e do golpe exige ações que unifiquem amplos setores democráticos e populares em várias frentes. A construção dessa unidade só será efetivada se estiver lastreada em propostas que aglutinem a sociedade. A luta em defesa dos direitos trabalhistas, da Saúde, da Educação, da Soberania Nacional precisam se desdobrar em uma agenda política concreta. Essa é uma das principais tarefas e desafios para o ano de 2017.
Por Renata Mielli
A mídia privada, controlada por meia dúzia de famílias, continua exercendo forte influência no Brasil – não há que subestimá-la. Ela foi a principal protagonista do "golpe dos corruptos", que derrubou a presidente Dilma e alçou o Judas Michel Temer ao poder. Contraditoriamente, porém, o seu modelo de negócios está em profunda crise. Entre outros fatores, ela decorre do crescimento da internet e da própria perda de credibilidade dos veículos partidarizados e manipuladores.
Por Altamiro Borges*
A televisão ainda tem a audiência de 79% dos brasileiros, mas o consumo de notícias pelas mídias sociais tem aumentado. Segundo pesquisa do Instituto Reuters, da universidade de Oxford, 91% dos brasileiros disseram usar a internet para se informar.
Raras vezes, se é que alguma, o Brasil foi regido como agora por homens tão sem noção de decência pública.
Por Paulo Nogueira*
A Coalizão Direitos na Rede emitiu nota nesta quarta-feira (21) em que repudia a rejeição do recurso apresentado por dez senadores para que o projeto que altera a Lei das Telecomunicações fosse votado no plenário da Casa. A decisão da secretaria-geral da mesa do Senado fez com que apenas a Comissão Especial debatesse o projeto de lei que faz profundas modificações na relação entre o poder público e as empresas de telecomunicações.
O presente artigo tem como tema o papel desempenhado pelos meios de comunicação, notadamente a imprensa, no processo que culminou com a destituição da presidente Dilma Rousseff do cargo, em agosto de 2016.