Finalmente, as centrais sindicais brasileiras decidiram se unir para enfrentar a brutal ofensiva neofascista contra o trabalho e a democracia. Após mais de três décadas de cisão, os protestos do Dia Internacional dos Trabalhadores serão unitários neste 1º de Maio.
Por Altamiro Borges*
Para o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, “a unidade é essencial para o sucesso da greve geral e estamos dando passos decisivos nesta direção
A afirmação de Jair Bolsonaro de que os turistas estrangeiros fiquem à vontade para vir ao Brasil “fazer sexo com uma mulher”, mas o país não pode ser de turismo gay” foi repudiada por centrais sindicais. Em nota, chamam a declaração de “sentença infeliz”, que “além de ofender profundamente a dignidade dos homossexuais, reduz as mulheres brasileiras à meros objetos sexuais” e reforça a mentalidade machista e misógina que resulta em altos índices de feminicídio e violência contra as mulheres.
Bolsonaro é um incendiário que queima não apenas livros, mas todo um país.
Por Táscia Souza*
As centrais sindicais se preparam para o 1º de Maio, em resposta à tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6, de "reforma" da Previdência. CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, estão convocando os trabalhadores para ocupar as ruas no 1º de Maio em defesa da aposentadoria.
Bolsonaro odeia os índios. Não suporta a existência dos povos indígenas. De forma geral, Bolsonaro não suporta a diferença, é reputado por discursos de intolerâncias, racistas, homofóbico, misógino. E hoje, na presidência da República, promovendo políticas públicas de intolerância, de discriminação e de fortalecimento do racismo institucional.
Por Felipe Milanez*
Nas próximas semanas, Brasília lembrará com mais força a ditadura militar que amordaçou, castrou e ensanguentou o país de 1964 a 1984. Por determinação do “capetão” Jair Bolsonaro, soldados da Força Nacional ocuparão a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes por 33 dias. O motivo são os protestos marcados na capital, em especial o dos povos indígenas.
O cacique Babau Tupinambá fala sobre a luta de seu povo e conta detalhes do plano de fazendeiros para assassinar sua família na Bahia.
Uma série de protestos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocorre em todo o país desde o dia 10 de abril até dia 17, quando se completam 23 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, em que 21 trabalhadores rurais foram assassinados pela força pública.
Profissionais de enfermagem lotaram audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados na terça-feira (16) para pedir lei federal que garanta jornada de 30 horas de trabalho semanais. Projeto de lei do Senado que institui a jornada tramita há 19 anos na Câmara. Alice Portugal e Jandira Feghali reafirmam compromisso do PCdoB com a pauta.
Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) adverte que a opção da Petrobras em manter o preço dos combustíveis em paridade com o mercado internacional tem como objetivo facilitar a privatização das refinarias da empresa.
Dois acontecimentos desta segunda-feira (15), deixam claro o obscurantismo que vivenciamos no Brasil de Jair Bolsonaro. Esse desgoverno que já em campanha eleitoral elegeu as professoras e professores como inimigos, justamente pela importância que a educação tem na vida de um país.
Por Francisca Pereira da Rocha Seixas*