Segundo a Anamatra, queda de 36,5% no total de ações na Justiça do Trabalho de novembro de 2017 até agora significa que disputas entre patrões e empregados estão sendo varridas para debaixo do tapete.
Fui estudante e, hoje, sou professora da Universidade de Brasília. Descrevo-me como experimento de Darcy Ribeiro para o conhecimento sem fronteiras — cheguei por um curso, passei por outros, me formei em antropologia, hoje sou professora do direito, e penso a saúde pública.
Por Débora Diniz*
A Petrobras fechou o terceiro trimestre de 2018 com um lucro líquido de R$ 6,64 bilhões. Apesar do valor ter caído 34% em relação ao trimestre anterior, quando a empresa registrou R$ 9,7 bilhões de lucro líquido, a Petrobras já acumula R$ 23,6 bilhões de lucro em 2018. Os resultados positivos da empresa são reflexos, principalmente, do aumento de 81% do preço do barril do petróleo, registrado entre os terceiros trimestres de 2017 e de 2018.
Em debate que abriu a Semana da Consciência Negra, cujo dia é celebrado em 20 de novembro, professores e estudantes da Universidade Federal do ABC (Ufabc), em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, argumentaram, nesta segunda-feira (5) sobre a importância das políticas de cotas para negros em cursos de pós-graduação que, segundo os participantes, são ainda mais elitistas e restritos que os cursos de graduação.
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, garante que as ameaças de criminalização da entidade feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não irão barrar a luta popular pela reforma agrária. Em entrevista à Rádio Brasil Atual, ele também conta que a segurança foi reforçada em diversos acampamentos do MST.
A presidenta da União de Negras e Negros pela Igualdade (UNEGRO), Ângela Guimarães, coordenou a campanha de Olívia Santana (PC do B), primeira mulher negra eleita deputada estadual na Bahia nas eleições 2018. Apesar de celebrar a vitória da professora nas urnas, a socióloga, que é acebiana, acredita que ainda há um longo caminho a ser percorrido no sentido de fortalecer o empoderamento das mulheres negras e da juventude no estado e no país como um todo.
“Minha avó era catadora de caranguejo, minha mãe também, e eu também. A nossa sobrevivência era todinha de caranguejo”, resume Creusa Campelo da Silva, moradora da comunidade de Barra Nova, no município São Mateus, no litoral norte do Espírito Santo. O mar e o rio Cricaré, fonte de sustento dos pescadores do local, foram contaminados pelo rompimento da barragem do Fundão da mineradora Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton.
Por Julia Rohden
Três anos após o rompimento da Barragem de Fundão, no município de Mariana (MG), vítimas do crime da Samarco (Vale/BHP Billiton) seguem sem reparação. Vera Lúcia Aleixo Silva, que saiu da casa onde morou por 43 anos levando apenas a roupa do corpo, no dia em que comemoria o próprio aniversário, o do marido e o do filho, foi uma das atingidas pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro pertencente a empresa Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton
É exagerado temer que o Brasil passe por um período de restrições à liberdade de expressão e manifestação ou até mesmo de retorno da censura oficial? Para a Associação Juízes para a Democracia (AJD) e Associação Latinoamericana de Juízes do Trabalho (AJLT), não.
Passadas as eleições presidenciais, a agenda do Congresso Nacional voltou à normalidade trazendo na bagagem um rol de pautas conservadoras. Entre os destaques, estão o Projeto de Lei do Senado (PLS) 272/2016, que detalha as condutas criminais classificadas como terrorismo e pode levar à criminalização formal dos movimentos populares.
Por Cristiane Sampaio
"Intensificar a luta contra a proposta da reforma da Previdência Social, divulgada recentemente pelos meios de comunicação". Esse é um dos pontos aprovados por sete centrais sindicais reunidas nesta quinta-feira (1) em São Paulo. De acordo com as centrais o que está sendo proposto pelo governo Michel Temer aliado ao pensamento do novo governo pode acabar com a aposentadoria. Assinam a nota CUT, CTB, NCST, Força Sindical, CSB, Intersindical e Conlutas.
As principais centrais sindicais brasileiras (CTB, CUT, Força Sindical, CSB, UGT, Nova Central e Intersindical) se reúnem às 10 horas desta quinta-feira (1º) na sede do Dieese, em São Paulo, com o objetivo de organizar uma mobilização nacional contra a reforma da Previdência que Temer e Jair Bolsonaro querem ver aprovada ainda neste ano.