Uma câmera que acompanhou os bastidores do G7 ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, flagrou o chefe-de-estado tecendo duras críticas contra o presidente Jair Bolsonaro, acompanhado por outros líderes internacionais igualmente inconformados diante das atitudes do brasileiro.
A jornalista inglesa Fiona Edwards*, entrevistou o professor Elias Jabbour, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e membro da direção nacional do PCdoB, que falou sobre os impactos no Brasil, na América Latina e no mundo da eleição do presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro. Para Jabbour, “o Brasil é vítima do governo mais anti-nacional e anti-social da história da América Latina”.
Depois de quase 50 anos, a jornalista Hildegard Angel recebeu as certidões de óbito do irmão, o estudante Stuart Angel, e da mãe, a estilista Zuzu Angel, mortos pela ditadura militar na década de 1970. Nos dois documentos, emitidos na sexta (6), consta como causa “morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada a população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985”.
Este final de semana, uma nova reportagem da Folha de S.Paulo em parceria com o site The Intercept Brasil trouxe à tona um novo capítulo sobre o uso político da operação que deveria combater a corrupção no país. A reportagem mostra o então juiz Sergio Moro – atual ministro da Justiça – conspirando abertamente para impedir a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil e tirar a ex-presidente Dilma Rousseff do poder.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que a esquerda jamais chegou ao poder em âmbito nacional sem alianças e tampouco conseguiu governar sem elas. “Não é hora de retaliações quanto ao passado. E sim de fincar os pés na realidade presente e oferecer um projeto de futuro para a nossa Nação”, escreveu no Twitter nesta segunda-feira (9).
Nesta segunda-feira (9), a cientista política e especialista em relações internacionais, Ana Prestes, destaca em suas notas internacionais, entre outros assuntos, a visita do ministro de relações exteriores do Paraguai ao brasileiro Ernesto Araújo. Essa é a primeira visita bilateral do chanceler após sua nomeação, em julho passado.
Por meio de um manifesto, mais de 150 juristas pedem afastamentos dos procuradores da Lava Jato e a investigação sobre o ex-juiz Sérgio Moro pela “grave transgressão jurídica” na divulgação de áudio de conversas telefônicas entre a então presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Reportagem da Folha de S.Paulo deste domingo (8), em parceria com Intercept Brasil, revela que os procuradores agiram politicamente para o afastamento da presidenta.
O Ministério da Saúde registra que, no Brasil, a cada quatro minutos, uma mulher é agredida por um homem. O número de refere apenas aos casos em que a mulher sobrevive, não incluindo, portanto, feminicídios. Em 2018, foram registrados mais de 145 mil casos de violência (física, sexual, psicológica e de outros tipos) em que as vítimas sobreviveram.
Os ex-ministros do Meio Ambiente Carlos Minc e Izabella Teixeira se manifestaram sobre as insinuações de Bolsonaro a respeito dos interesses da Alemanha e Noruega no Fundo Amazônia, maior programa do país de preservação florestal e desenvolvimento sustentável.
Por Iram Alfaia
Ato realizado neste domingo (8) e organizado pelo Partido Comunista Português (PCP) trouxe à luz temas como as queimadas na Amazônia, o desmonte do patrimônio nacional e as mais recentes denúncias contra a Operação Lava Jato
O Rússia Unida, partido do presidente russo Vladimir Putin, sofreu um revés neste domingo (8), nas eleições ao Parlamento de Moscou, ao perder um terço de suas cadeiras. Os partidários de Putin – que controlavam 38 das 45 vagas – agora estão com apenas 26. Os comunistas foram os grandes vencedores, com a conquista de 13 cadeiras, contra cinco no atual Parlamento. Já o partido liberal Yabloko (Rússia Justa, opositor) conquistou três cadeiras.
Se depender do governo Bolsonaro (PSL), todas as estatais federais serão vendidas até 2022 – último ano do mandato presidencial. Quem confirma a previsão sombria é o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta segunda-feira (9). Segundo Guedes, caberá à gestão federal “preparar” a privataria e, depois, pressionar o Congresso Nacional. “Minha obrigação é fazer o diagnóstico e entregar a prescrição. O Congresso vai decidir. Essa é a proposta.”