A ofensiva golpista do Imperialismo não dá sinais de arrefecer. Pelo contrário. Brasil, Bolívia, Chile, Venezuela, Uruguai vivem sob o espectro golpista de forças antinacionais, inimigas da democracia e das gentes latino-americanas. Para não perder viagem e oportunidade, é bom nomeá-las: latifundiários, banqueiros, grande mídia, capital estrangeiro norte-americano e europeu.
Por Elder Vieira*
Mal terminou a polêmica sobre a constitucionalidade das adequações do Código de Processo Penal no Supremo Tribunal Federal (STF) e […]
As três maiores estatais brasileiras que o governo de Jair Bolsonaro quer privatizar – Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil – registraram, juntas, lucro líquido recorde de R$ 52 bilhões em apenas nove meses, de janeiro a setembro deste ano, de acordo com dados divulgados pela Economatica nesta quarta-feira (13). O recorde anterior, registrado no mesmo período de 2018, foi de R$ 51,9 bilhões.
O golpe na Bolívia, diz o ex-chanceler Celso Amorim, foi uma reação aos levantes populares no Chile e no Equador e à eleição de Alberto Fernández na Argentina e integra a disputa intestina pelo poder na América do Sul. Por experiência própria, o ex-ministro, que mediou em 2008 conflitos no país, conhece a veia “conspiratória” da oposição boliviana e a influência profunda dos Estados Unidos na região.
Por Sergio Lirio
Na próxima terça-feira (19) a deputada Maria do Rosário Nunes (PT-RS) fará, em Brasília, a entrega da indenização recebida em virtude da condenação de Jair Bolsonaro em ação por danos morais e materiais, para seis entidades do movimento de mulheres de várias regiões do Brasil. A entrega dos valores ocorrerá às 12h30, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, e será seguida por coletiva de imprensa.
Ao que tudo indica, o que está acontecendo na Bolívia de hoje não é um levante popular. Foram as milícias as responsáveis pelos atos que geraram a total desestabilização do sistema político boliviano. Nos dias que sucederam as eleições, inúmeros representantes do governo, do judiciário e dos parlamentares eleitos foram atacados em suas casas, com suas famílias, por milicianos e renunciaram aos seus mandatos. Não por pressão política, mas por violência explícita.
Por Luís Fernando Vitagliano*
Uma vida inteira dedicada a um ideal é a história de Raul Carrion. São 56 anos de militância e muita coerência, 50 deles no Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e mais da metade na clandestinidade ou no exílio. Esta história está no livro Raul Carrion, A Luta Vale a Pena, de 310 páginas, que será lançado nesta quinta-feira (14), no Salão Nobre da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) às 18 horas, logo após a reunião do Conselho da entidade.
Por Walmaro Paz
Dos cinco continentes, a África e a América Latina são as maiores vítimas dos golpes. Na África, quase sempre é sob o comando de franceses, ingleses, japoneses. Na América Latina, é quase sempre pelos americanos, ou seja, ricos massacrando pobres. Aqui, o país mais violentado, com cerca de 193 golpes desde 1825, é a Bolívia. Mas a Venezuela já sofreu 12, o Brasil dez, a Argentina seis.
Por Aluisio Arruda*
Jair Bolsonaro (PSL) não cansa de atacar os desempregados e a população mais pobre do Brasil. Dessa vez, para conseguir promover seu novo ‘programa de geração de empregos‘, – que na verdade só favorece os empresários e precariza ainda mais a situação dos trabalhadores, – colocou os desempregados para pagarem a conta. O governo resolveu taxar em 7,5% o seguro-desemprego, enquanto isso, alivia os encargos para as empresas contratantes.
O ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, recebeu em seu gabinete no Palácio do Planalto um grupo de garimpeiros e lideranças do interior do Pará que incluía um empresário réu por uso de cianeto na Amazônia e investigado por compra de ouro ilegal. No grupo, também estava um dos pioneiros na invasão das terras dos índios ianomâmis. Os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, também participaram do encontro.
Há um conceito novo na praça. Muniz Sodré, em belo artigo na Folha de S.Paulo, conta-nos: “A distopia televisiva Years and Years (HBO), onde o mundo parece posto de cabeça para baixo, é amostra curiosa de um fenômeno ainda em busca de interpretação, que escolhemos designar como sociedade incivil”. Tempos de raiva, de anti-intelectualismo e quejandos.
*Por Lenio Luiz Streck
O escravismo no Brasil e o colonialismo na África usaram, como estratégia de dominação, fragmentar as populações negras, tanto por etnias e linhagens quanto por categorias sociais. “Dividir para dominar” era a regra. Que, embora verbalizada no sentido contrário, ecoou na atualidade brasileira em setembro último, quando o titular do Ministério da Educação afirmou que no Brasil “não existe povo negro”, e sim “brasileiros de pele escura”.
Por Nei Lopes*