O Encontro Anti-imperialista de Solidariedade, pela Democracia e Contra o Neoliberalismo, realizado de 1º a 3º de novembro, em Havana, Cuba, foi “a coisa certa a fazer na hora certa”, nas palavras de Walter Sorrentino, vice-presidente nacional e Secretário de Política e Relações Internacionais do PCdoB. O documento final aprovado concluí que “abrem-se tempos de esperança. A unidade é vital e constitui um dever; a mobilização, um imperativo; a organização popular, uma tarefa iminente”.
O Blog do jornalista Lauro Jardim, no O Globo, revelou nesta segunda-feira (4) que a Polícia Civil do Rio de Janeiro já sabe que o porteiro que prestou depoimento e anotou no livro o número da casa 58, no Condomínio Vivendas da Barra, não é o mesmo que fala com o PM reformado Ronnie Lessa (dono da casa 65) no áudio divulgado por Carlos Bolsonaro e periciado em duas horas pelo Ministério Público.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou nesta segunda-feira (4) o ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e o acusou de virar “um auxiliar do radicalismo do Olavo [de Carvalho]”, o guru do bolsonarismo. A reação do deputado foi à declaração do militar, em entrevista ao Estadão, sobre a ideia aventada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) de se editar um “novo AI-5” para conter o radicalismo da esquerda.
Com a participação da Contte, encontro em Havana (Cuba) reúne trabalhadores em educação da América Latina e do Caribe em torno de uma plataforma anti-imperialista, antineoliberal e pela democracia. A programação contou com participação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a aprovação da “Declaração de Solidariedade a Cuba”, que exige o fim do bloqueio dos EUA a Cuba e a devolução do território de Guantánamo.
Por Maria Clotilde Lemos Petta (Tide)*
Graças à conjuntura política dos últimos anos – e, sobretudo, à preocupação com a violência –, houve uma diminuição das ocupações de propriedades improdutivas no campo. “Entramos em um período de letargia”, opina João Pedro Stedile, um dos coordenadores nacionais do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). “Mais dia, menos dia”, porém, esse cenário pode mudar. “Certamente o povo brasileiro vai se levantar muito antes do que o Bolsonaro imagina”, diz Stedile, em entrevista ao UOL.
A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e os líderes do partido na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), e no Senado, Humberto Costa (PE), ingressaram nesta segunda-feira (4) no Supremo Tribunal Federal (STF) com notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro, seu filho Carlos Bolsonaro e o ministro da Justiça Sérgio Moro.
Em visita a Cuiabá (MT), a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) defendeu o estímulo à inclusão de mulheres na política nacional. Entre os 513 parlamentares na Câmara Federal hoje, por exemplo, apenas 77 são mulheres. “A democracia busca representar a população. Se as pessoas não estão representadas, é uma democracia capenga”, declarou Manu, ao participar do Festival Tudo Sobre Mulheres, ao lado das deputadas federais Benedita da Silva (PT-RJ) e Rosa Neide (PT-MT).
O governo Flávio Dino (PCdoB-MA) vai criar uma força-tarefa com o objetivo de proteger os indígenas em áreas sob jurisdição federal. A medida foi publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (2), três dias após o assassinato do líder indígena Paulo Paulino Guajajara, que foi exterminado por madeireiros na reserva de Arariboia.
Em entrevista concedida ao jornal O Estado, o vereador de Fortaleza Evaldo Lima (PCdoB) comenta sobre a pressão conservadora que o obrigou a retirar de tramitação na Câmara Municipal o chamado projeto de lei que dispunha sobre liberdade de cátedra.
“Tienen la fuerza, podrán avasallarnos, pero no se detienen los procesos sociales ni con el crimen ni con la fuerza. La historia es nuestra y la hacen los pueblos”.
Salvador Allende
Em 24 de outubro passado registrou-se 90 anos do início da grande crise do capitalismo no Século XX, o chamado “crack da Bolsa”, quando as cotações da Bolsa de Nova York desabaram, levando junto a economia americana e mundial, que só se recuperaria plenamente após a Segunda Guerra.
*Por Andre Motta Araujo