A esquerda bem informada
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Notas Vermelhas

Aprovação do financiamento empresarial de campanhas destrói mitos 

O golpe perpetrado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nesta quarta-feira (27), quando conseguiu tornar constitucional a contribuição empresarial para as campanhas eleitorais, depois de o mesmo tema no dia anterior ter sido rejeitado, deve servir ao menos para destruir certos mitos incansavelmente divulgados por nossa mídia hegemônica. Ao final destas Notas Vermelhas, veja uma tabela com a posição de cada partido na votação da matéria. 

Globo entrega troféu a ela mesma e ainda comemora 

Imaginemos que o célebre “Armarinho do Turco”, na afamada Vila Valqueire, terra dos bambas da Zona Oeste do Rio, institua o prêmio de melhor armarinho da região e o outorgue a ninguém menos do que ao próprio Turco. Todos concordarão que a imparcialidade dos critérios que definiram o prêmio estaria sob suspeita. 

A terceirização e a pergunta sem resposta de uma colunista da Folha

Um artigo revelador foi publicado nesta quinta-feira (21), no jornal Folha de S. Paulo, pela economista Monica Baumgarten, que escreve semanalmente no caderno “mercado” do jornal paulista. Com o título “A confusão da terceirização”, a colunista, “doutora pela London School of Economics e pesquisadora do Peterson Institute for International Economics” (segundo os créditos da coluna) deixa claro qual é o norte da bússola que orienta a maior parte da crítica econômica brasileira. 

O Globo, há 50 anos, cobrava em editorial o endurecimento da ditadura 

O papel que as organizações Globo desempenharam na Ditadura Militar deve ser estudado cada vez mais a fundo, para evitar falsificações grosseiras que chegam a ser risíveis para quem tem o mínimo conhecimento do que se passou na ocasião, mas que se não forem desmascaradas podem prosperar e atingir incautos que, como mostram incontáveis exemplos, acabam presas fáceis das mentiras e manipulações da mídia hegemônica. Nesta terça-feira (19), completam-se 50 anos do editorial “Adiar seria retroceder”.

O Globo entrega a Ancelmo Gois o troféu Fagundes 

Quem não se lembra do personagem “Fagundes”, do excelente cartunista Laerte? Fagundes era o suprassumo do puxa-saquismo. Nada existia que fosse mais importante para ele do que agradar ao “chefinho”. O colunista amestrado Ancelmo Gois, cada vez mais afinado com a linha editorial dos seus patrões, os irmãos Marinho, esta semana conseguiu piorar o já baixo padrão de jornalismo que é praticado sob as ordens de Ali Kamel. 

Valor Econômico: Lições de como se tornar um carneiro

O jornal Valor tem um consultório sentimental para executivos. É a sessão “Divã executivo”, onde consultores convidados respondem às cartas. Ao final é publicado um aviso garantindo que a coluna “reflete a opinião dos consultores e não a do Valor Econômico”, embora a escolha dos consultores obedeça a um padrão. Ainda vamos ler alguém lembrar aos executivos que olhem para os lados sempre que atravessarem a rua, rezem antes de dormir e não faltem ao respeito com a mamãe, a vovó e o CEO. 

O Globo: as manchetes que você não leu

A orientação que norteia a produção jornalística de O Globo tem em primeiro lugar a preocupação de fazer refletir, em suas manchetes, os interesses políticos da família Marinho. Sobra pouco espaço para notícias que tenham impacto real na vida das pessoas ou consistência política relevante. Em qualquer dia da semana esta é uma constatação fácil de fazer. 

Globo: A mentira padrão, o padrão da mentira e o caso Mujica

“O trabalho do jornalista é o de separar o joio do trigo. E publicar o joio”. Assim o jornalista e escritor Luis Fernando Veríssimo descreve com ironia o trabalho da imprensa. Esta ironia, no entanto, é expressão da prática jornalística que hoje domina as redações da mídia hegemônica. Partidarizada, sem qualquer compromisso com a isenção e a pluralidade de opiniões, a mídia brasileira tem um mantra que usa como escudo para as suas vilanias: “a defesa da liberdade de expressão”. 

O Presidente da Abert, o monopólio e o “jornalismo independente” 

O presidente da Associação Brasileira de Rádio e TV (Abert), Daniel Slaviero é sem dúvida um sujeito inteligente, pois a burguesia escolhe bem os quadros que defendem seus interesses. O defeito de Slaviero, no entanto, é uma certa falta de convicção em suas afirmações, como se a voz que saí de sua boca viesse de outro lugar. Mas talvez seja apenas uma impressão.

Ferguson e Baltimore, apenas tensão racial? 

A mídia hegemônica brasileira trata as rebeliões em cidades americanas como tema secundário do noticiário internacional. Nesta quarta-feira (29) nenhum dos jornalões sequer dá uma chamada de capa para a continuidade dos protestos. O país símbolo do capitalismo está em crise desde 2008 e a enfrenta aumentando a exclusão social. Mas a conta está chegando. O economista americano, Paul Craig Roberts, publicou em 2015 um artigo com um título chamativo: “O futuro da América será a ruína”.

Jornalismo da TV Globo desaba no Nepal 

O jornalismo da TV Globo, representado em primeiro lugar pelo seu maior símbolo, o Jornal Nacional, protagonizou nesta segunda-feira (27) um contundente exemplo de tudo o que não se deve fazer em uma cobertura jornalística.

TV Globo 50 anos: a gente não se vê por aqui

Um dos slogans preferidos da TV Globo é: “Globo, a gente se vê por aqui”. Joaquim Barbosa concorda: “A Globo aproximou milhões de brasileiros a outros brasileiros, via língua, cultura, sotaques jamais antes imaginados”. Como quase tudo que vem da emissora do Jardim Botânico, o slogan é apenas mais uma mentira. Já a babação de Joaquim Barbosa, cujo filho, gentilmente, a Globo empregou, mostra apenas o quanto uma pessoa ambiciosa pode se rebaixar em seu puxa-saquismo aos poderosos.

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