Mal saíram os resultados das eleições de 2018, com a vitória de Jair Bolsonaro, e a deputada estadual eleita Ana Caroline Campagnolo (PSL) criou um canal de denúncia para que estudantes catarinenses gravem vídeos e denunciem professores que façam críticas ao capitão da reserva eleito.
Por Verônica Lugarini
Após o anúncio da vitória de Jair Bolsonaro nas urnas neste domingo (28), a Anistia Internacional afirmou em nota que o discurso anti-direitos usado frequentemente por Bolsonaro não pode se tornar uma política governamental durante seu mandato. Para a entidade, a eleição do capitão da reserva representa um ‘enorme risco’ para as minorias, mulheres, jovens negros ativistas e organizações da sociedade civil.
Por Verônica Lugarini
Neste domingo (28), após o resultado das eleições de 2018, entidades estudantis convocaram os estudantes a resistirem às ameaças que a educação brasileira poderá sofrer no próximo governo com Bolsonaro. A UNE, UBES e ANPG destacaram que Bolsonaro, além de ser um retrocesso no âmbito democrático, é também um perigo para as escolas e universidades. Por isso, chamam todos estudantes a se organizarem para continuar lutando pela democracia e por uma educação de qualidade e para todos.
Neste domingo (28), o Brasil foi às urnas, em segundo turno, para escolher o próximo presidente da República. A democracia foi derrotada.
Por José Carlos Ruy*
A deputada federal, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) agradeceu os mais de 46 milhões de votos obtidos pela chapa de Fernando Haddad (PT) e Manuela d’Ávila (PCdoB) neste domingo (28) e parabenizou os eleitores que tiveram “a consciência de lutar pela democracia, pelos direitos e com muita esperança”.
Presidente do STF afirmou que momento deve ser de união e combate a qualquer forma de radicalismo. Ele defendeu que seja assegurada a pluralidade política daqui por diante.
Em postagem pelas redes sociais, o governador do Maranhão Flávio Dino comentou sobre o resultado eleitoral no país, com a vitória do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro. Para Flávio Dino, “não se perde quando se combate por boas causas. Defendemos o Brasil e os brasileiros, sobretudo os mais pobres”.
O dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, declarou em vídeo nas redes sociais neste domingo (28) que os movimentos sociais e sindicais irão conviver no próximo período com o autoritarismo do novo presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL). “O MST reafirma o compromisso com a democracia e a reforma agrária”, afirmou João Paulo.
No primeiro discurso após ser eleito presidente, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, afirmou que o Brasil não poderia continuar flertando "com o socialismo, o comunismo, o populismo e o extremismo da esquerda". A fala foi transmitida pelo Facebook. Em seguida, ele juntou-se a familiares e apoiadores e leu pronunciamento oficial. Disse que defenderá a Constituição, a democracia e a liberdade. Não sem antes, num país laico, dar as mãos ao senador Magno Malta, que puxou uma oração.
O candidato à presidência da República Fernando Haddad (PT) afirmou que seguirá em uma profissão de fé em defesa dos direitos de todos os brasileiros. Ele reafirmou o compromisso com o Brasil, reiterou o respeito às instituições e falou da necessidade de caminhar por todo o país. “Vamos continuar a caminhada conversando com as bases, conversando com os pobres. Retecer um programa de nação que há de sensibilizar mentes e corações”.
Após o resultado das eleições presidenciais deste domingo (28), onde Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito o novo presidente do Brasil, a candidata a vice de Fernando Haddad (PT), Manuela D’ávilla deu o tom deste próximo período. União e resistência são palavras chave para enfrentar o autoritarismo que pode estar por vir com a eleição do candidato da extrema-direita.
Confirmada a eleição do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, o PCdoB emitiu nota em que conclama uma ampla unidade em defesa da democracia, do Brasil e dos direitos do povo. O partido considera que a eleição de Bolsonaro é um retrocesso que ameaça conquistas históricas do Brasil e dos brasileiros. Os comunistas transmitem ao povo brasileiro a certeza de que “uma maioria se levantará para defender a democracia”.