Para Laymert Garcia dos Santos, da Unicamp, em situação de normalidade o Tribunal Superior Eleitoral já teria interditado campanha de Jair Bolsonaro, baseada na disseminação em massa de fake news.
Líder do PCdoB na Câmara, o deputado Orlando Silva (SP) considera “grave” a manipulação da opinião pública por meio da divulgação de mentiras pelo whatsapp. O caso foi revelado pelo Jornal Folha de São Paulo.
Em texto publicado na sua mpágina pessoal no Facebook, o economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira afirma que a vantagem do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas de intenção de voto é "com base na fraude". Ele cita reportagem da Folha de S. Paulo sobre compra ilegal de pacotes de emissão de mensagens por Whatsapp para afirmar que a campanha do militar da reserva "é fraudulenta".
Reportagem publicada nesta quinta-feira (18), na Folha de S.Paulo, revela um esquema criminoso que vem impulsionando a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República: a contratação, por empresários, de pacotes de disparos em massa de mensagem no WhatsApp contra o PT. De acordo com a matéria, os contratos chegam a R$ 12 milhões e devem fomentar a campanha de ódio contra o partido adversário de Bolsonaro.
Por Christiane Peres*
O PDT anunciou que prepara uma ação para pedir à Justiça Eleitoral a nulidade das eleições presidenciais de 2018, com base nas denúncias de que empresas estariam comprando pacotes de divulgação em massa de mensagens contra o PT no Whatsapp. A prática é ilegal, uma vez que é proibida a doação de campanha por empresas. Para o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, as fake news espalhadas pelos celulares têm se transformado no grande problema desse pleito.
Após a explosão do escândalo que atingiu a campanha de Jair Bolsonaro (PSL), o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, postou em sua conta pessoal no Twitter que as “PESQUISAS ELEITORAIS evidenciaram a impulsão da onda nos momentos finais. RJ, MG e DF são claros exemplos. Ao se comparar as fotos das vésperas, registradas por Ibope e Datafolha, em comparação com a foto das urnas, o fenômeno é claramente explicitado”.
O candidato à Presidência Fernando Haddad participou do Encontro com Juristas pela Democracia em apoio à sua candidatura na manhã desta quinta-feira (18). Ao discursar, Haddad comentou sobre o esquema de disseminação de fake news desvendado pela reportagem da Folha de S. Paulo, apontando que empresários desembolsaram R$ 12 milhões por contrato para disseminar mentiras no WhatsApp.
Por Dayane Santos
Diante da enxurrada de fake news lançada nas redes sociais, a coligação PT-PCdoB-Pros ingressou nesta quarta-feira (17) com pedido de investigação junto à Polícia Federal, contra a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e de seu vice, Hamilton Mourão. A solicitação requer investigação sobre indústria de mentiras e incitação à violência nas redes sociais por parte da sua campanha.
Matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira (18), confirmou as suspeitas do Ministério Público Eleitoral de que há um esquema profissional de propagação de fake news usado por equipes de campanhas no Brasil, com a disseminação das notícias falsas divulgadas massivamente pelo WhatsApp.
“Como disse Manuela d’Ávila, das milhares de notícias falsas, chamadas de fake news, a pior delas talvez seja essa de que as eleições já estão resolvidas.”
Os seguidores de Bolsonaro disseminam o ódio e exercitam a “licença” para agredir e matar. Mas o Brasil precisa de diálogo e inclusão.
O momento histórico que o Brasil vive exige a mais ampla união dos que defendem as liberdades, a soberania nacional e a justiça social. Para enfrentar e derrotar o ódio e a violência que a direita mais retrógrada implantou nestes últimos anos. A mesma direita que patrocina a candidatura de Jair Bolsonaro – um Temer piorado – e tem em seu centro os donos do dinheiro e na especulação financeira mais desenfreada.
Por José Carlos Ruy*