O amplo programa de privatizações do candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL), prevê o desmonte total de praticamente todo o patrimônio público brasileiro.
Por Tatiana Melim
Em entrevista a Renata Agostini, no jornal O Estado de S.Paulo, virtual ministro da educação do candidato à presidência Jair Bolsonaro, general Aléssio Ribeiro Souto, defende revisão curricular contra "ideologização nas escolas". Para ele, professores devem expor a "verdade" sobre o "regime de 1964", narrando, por exemplo, mortes "dos dois lados". Ele também defendeu o ensino do criacionismo nas escolas públicas.
O número de denúncias feitas no Ministério Público do Trabalho (MPT) contra empresários que coagem seus funcionários a votarem em seu candidato preferido subiu de cerca de 10, em 2014, para 155 nas eleições deste ano – um aumento de mais de 1.500%.
Jair Bolsonaro defende educação à distância até para os alunos de Ensino Fundamental. Para Bolsonaro, o aluno poderia ir às escolas apenas para fazer provas e aulas práticas, a depender da disciplina. O candidato disse ainda que esse regime ajuda a “baratear” o ensino
Enquanto o Supremo decide garantir à mulher que engravida o direito constitucional à estabilidade, Bolsonaro fala que contratar mulher custa muito para os empresários.
Por Érica Aragão
A criação do Piso Salarial Nacional do Magistério em 2007 pelo ministro da Educação, que à época era Fernando Haddad, foi um marco histórico na valorização dos professores no Brasil. A avaliação é de Valéria Morato, presidenta do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG) e presidenta da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-MG). “Foi uma conquista da qual não podemos abrir mão”, afirmou.
Por Railídia Carvalho
Candidato à Presidência que representa o aprofundamento do projeto de Michel Temer, Jair Bolsonaro (PSL) disse no último sábado (13) que, se eleito, pretende votar a reforma da Previdência já no primeiro ano de governo. Segundo ele, o projeto que irá ser debetido no Congresso não é o enviado pelo atual presidente, mas a sua própria proposta.
No artigo que publicou nesta segunda-feira (15), no jornal “Valor Econômico”, o cientista político Fernando Limongi faz um alerta contra o avanço do fascismo nesta campanha eleitoral: “O Brasil está à beira do abismo, a um passo da queda. Ou Bolsonaro é derrotado ou viramos as Filipinas. O tamanho do desastre não pode ser minimizado.”
Quarto colocado na eleição para governador do Distrito Federal, com 110.973 votos, o general Paulo Chagas (PRP) manteve a estratégia do candidato Jair Bolsonaro (PSL) de questionar os institutos de pesquisa que não apontem números favoráveis a ele. Em sua conta no Twitter, Chagas afirmou que se houver mudanças nas pesquisas, "teremos que por (sic) as barbas de molho", porque, segundo ele, "será o prenúncio da fraude".
O candidato à presidência, Fernando Haddad (PT), divulgou em seu twitter que pretende chamar o filósofo e educador Mario Sérgio Cortella para ser ministro da Educação.
Durante conversa com a Rádio Metrópole, o candidato à presidência Fernando Haddad (PT) afirmou que seu adversário no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL), representa um retrocesso histórico para o país, tanto nos direitos sociais como trabalhistas. Ele disse ainda que a violência não irá levar a lugar algum e que 'o preconceito está na boca de seu adversário'.
O Nordeste é o reduto com maior número de eleitores do Partido dos Trabalhadores (PT) e, nas eleições de 2017, o candidato à presidência Fernando Haddad aumentou a votação história do PT em 183 cidades. Neste nicho, Haddad obteve 70% dos votos dos eleitores, patamar não alcançado nem nas eleições de Lula e Dilma.