Em discurso sobre a conjuntura política e econômica brasileira na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi efusivamente aplaudido ao defender a reforma trabalhista nesta segunda-feira (21).
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou que a possibilidade de que a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja bloqueada antecipadamente, sem que haja contestação prévia, não é possível.
O cientista político e professor da USP Fernando Limongi criticou em artigo publicado no Valor Econômico nesta segunda-feira (21), a atuação política do juiz Sérgio Moro, que participou de evento em Nova York patrocinado por empresa do pré-candidato a governador de São Paulo João Doria e apareceu sorridente em foto com o tucano.
Em entrevista ao jornal gaúcho Zero Hora, a pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, reafirmou a defesa do papel do estado na retomada do desenvolvimento.
Consumidores que se veem às voltas com a falta de troco no comércio e com ofertas como a de arredondar preços para mais ou receber “balas e bombons” em vez do valor de troco estão mais perto de contar com uma lei que garante seu direito. A defesa é do deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) que aprovou projeto de lei sobre o tema na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, da Câmara dos Deputados.
Em resposta aos protestos convocados contra o aumento no preço dos combustíveis, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu, pelo Twitter, o fim da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e a redução de impostos como o PIS/Confins. “No curto prazo, o governo federal deve avaliar a possibilidade de zerar a Cide e diminuir o PIS/Cofins”. Na avaliação de Maia, “os estados podem avaliar o mesmo para o ICMS”.
O jornal O Estado de São Paulo, porta voz do rentismo da Avenida Paulista, conclama em editorial as forças conseqüentes do país para o manifesto liderado por FHC que defende a formação de um “pólo democrático e reformista”.
Por Ricardo Capelli*
O programa Batalha das Ideias, com o sociólogo e escritor Jessé Souza, abordou na TV 247 nesta semana as contradições da Operação Lava Jato, que age em parceria com o mercado financeiro e a mídia para omitir as reais vias de corrupção do País: enquanto o mercado financeiro rouba, a Globo mente.
Um enorme esforço do governo federal e da sociedade civil durante 15 anos para diminuir as taxas de mortalidade de bebês e crianças começa agora a ser desfeito, às custas do argumento do ajuste fiscal promovido pelo governo de Michel Temer. Depois de mais de uma década com quedas consecutivas, a taxa de mortalidade na infância (proporção de óbitos de menores de cinco anos para cada mil nascidos vivos) subiu 11% em 2016, em comparação com o ano anterior.
Para a economista e professora da Universidade de São Paulo (USP) Laura Carvalho, as políticas de austeridade estão sendo revistas em diversos países, pois a sua implementação causa prejuízos imensos à sociedade. “Pautar apenas o mercado e projetar intensos cortes sociais gera o caos, uma vulnerabilidade imensa, apenas viabiliza uma ascensão do fascismo e a violência urbana", afirma.
Desde o início do governo Michel Temer, o PSDB comanda o ministério das Relações Exteriores e diz levar adiante uma política externa “de Estado”, não “de partido”, como teria sido na era petista. Foi assim com José Serra, é assim com o também senador Aloysio Nunes Ferreira, atual comandante da pasta. A prática tucana, porém, não para de desmentir o verbo e de mostrar um Itamaraty partidarizado.
Por André Barrocal
A Lei 13.467 foi criada para realizar complexa e grande mudança no sistema de relações de trabalho e na representação sindical. Desde meados de novembro, quando a reforma trabalhista entrou em vigor, há muita especulação sobre a extensão, profundidade e os impactos da nova legislação.
Por Clemente Ganz Lúcio*