O Senado deu o primeiro passo para retirar de uma de suas alas o nome de Filinto Müller, ex-senador que foi chefe de polícia do governo de Getúlio Vargas e responsável pela deportação da judia Olga Benário, militante comunista, para um campo de concentração nazista na Alemanha, onde foi executada em 1942. A Comissão de Educação do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), projeto que troca o nome da ala, mas não indicou substituto. A decisão final sobre o projeto será da Mesa Diretora do Senado.
Na segunda-feira (11), a Comissão de Ética da Presidência da República decidiu arquivar o processo contra o ex-ministro Orlando Silva por suposto envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos. Segundo o presidente do organismo, Sepúlveda Pertence, a denúncia foi arquivada “por absoluta falta de provas”.
Por Altamiro Borges, em seu blog
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reafirmou nesta quarta-feira (13) que acredita na validade das escutas telefônicas da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que investigou um esquema de corrupção supostamente articulado pelo empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Numa breve abordagem vamos tentar contribuir para a compreensão dos primórdios do bloqueio dos EUA a Cuba. E, demonstrar quanta falsidade e hipocrisia há na campanha que tenta convencer o mundo de que as razões do bloqueio radicam no que os EUA chamam de violações de direitos humanos, ausência de democracia, e a existência de uma Revolução Socialista a 145 quilômetros de seu território que atenta contra a segurança nacional do país.
Por Fernando Mousinho*
O deputado Cândido Vacarrezza (PT-SP) destacou que vários usuários das redes sociais acrescentaram a palavra-chave (hastag) #PerilloAbraOSigilo em suas publicações, o que fez o assunto ocupar os primeiros lugares na lista de tendências mundiais da rede. As mensagens publicadas no twitter pedem que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), autorize a quebra de seus sigilos fiscal, bancário e telefônico.
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse nesta quarta (13) que os contratos em vigor com a empresa Delta Construções serão avaliados caso a caso.
Agnelo Queiroz falou na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados. E disse que quem lê os autos das operações da Polícia Federal que resultou na prisão de Cachoeira vai saber que as acusações contra ele são falsas e representam uma reação às medidas do governo dele contra o crime organizado que se instalou na máquina administrativa do Distrito Federal nos governos passados.
A filósofa Marilena Chauí considera que a comissão que irá apurar a verdade sobre os episódios da ditadura (1964-85) na Universidade de São Paulo (USP) terá a incumbência de trazer à tona as conexões entre o passado e a estrutura atual da instituição.
Em audiência pública promovida nesta terça-feira (12) pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, representantes dos jornalistas e das emissoras de rádio e televisão manifestaram apoio ao Projeto de Lei, do deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP), que permite à polícia Federal participar de inquéritos de crimes contra a atividade jornalística.
Para incautos ou ingênuos, pode parecer que o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) se saiu bem no depoimento dado na CPI do Cachoeira. Afinal, tarimbado até em debates nas campanhas eleitorais, conseguiu responder quase todas as perguntas com desenvoltura.
O Grupo Tortura Nunca Mais se reuniu nesta segunda (12) com a Comissão Nacional da Verdade para oferecer o acervo com 707 processos instaurados pelo Superior Tribunal Militar durante a ditadura (1964-1985).
O Diário Oficial da União publica na edição desta quarta (13) a decisão do controlador-geral da União, Jorge Hage, que declara a inidoneidade da Delta Construções S.A . De acordo com o procurador, ficou “demonstrada a prática de atos ilícitos materializados no pagamento de diversas vantagens e benefícios indevidos, caracterizados como propinas, atentando contra a necessária idoneidade da referida empresa para contratações públicas”.