Nesta quarta-feira (7), o senador Roberto Requião (MDB-PR) apresentou projeto de lei que ironiza as declarações dadas pelo juiz Sérgio Moro. É que o projeto concede perdão judicial em caso de crimes eleitorais, contra a administração pública ou contra o sistema financeiro nacional, desde que o réu "demonstre arrependimento", "confesse a prática do crime" e "apresente pedido público de perdão e de dispensa da pena".
É quase irrelevante, beirando o bizantino, o debate que mobilizou a parcela oposicionista do Brasil após o juiz Sérgio Moro aceitar o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro: com a ida ao novo governo, o algoz do ex-presidente Lula contradisse sua promessa pretérita de não entrar na política?
Por Rodrigode de Almeida, do Poder 360
Mais um importante ministério teve seu fim anunciado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Desta vez, o alvo é o Ministério do Trabalho, que completa 88 anos em 26 de novembro. A declaração foi feita nesta quarta-feira (7), após almoço com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha.
Sem dar detalhes, Bolsonaro disse que a Pasta será incorporada “a algum ministério”.
Por Christiane Peres
“Incorporar a qualquer ministério a pasta do Trabalho significa que o governo Bolsonaro não dará relevância para o problema do desemprego. Não teremos um ministério para tratar de políticas públicas que gerem emprego e renda”, declarou o jornalista Marcos Verlaine, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Divanilton Pereira, dirigente da CTB, afirmou que, na prática, incorporar significa acabar com o ministério do Trabalho.
Por Railídia Carvalho
A quase dois meses de tomar posse como presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) já demonstra falta de traquejo com a política externa ao gerar atritos que colocam em xeque alguns dos pilares da diplomacia brasileira.
Por Ana Luiza Bitencourt
O pedido de liberdade feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base na suspeição do juiz Sergio Moro pode ser julgado ainda neste ano.
Durante a campanha eleitoral, a deputada gaúcha e então vice na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela d'Ávila afirmava que a proposta de governo de Jair Bolsonaro (PSL), agora eleito presidente, era d continuação de desmonte do estado e dos direitos. Nesta quarta-feira (7), Bolsonaro e Temer se encontraram no Palácio do Planalto e entre troca de sorrisos e afagos, Temer disse que seu governo vai "colaborar intensamente" com a equipe de Bolsonaro e com a aplicação da sua agenda.
A continuação do desmonte dos direitos trabalhistas foi reafirmada por Jair Bolsonaro (PSL) nesta quarta-feira (7) ao anunciar que o Ministério do Trabalho, pasta criada há 88 anos, será extinta e incorporado "a algum ministério", sem informal qual, pois para ele pouco importa.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou uma série de propostas para a educação brasileira que podem acabar com a escola, com os professores e com a merenda e, ainda, restringir o debate nas salas de aula, afetando a qualidade da formação dos jovens brasileiros.
Por Tatiana Melim
Os 2,8 milhões de trabalhadoras e trabalhadores que atuam no setor de frigoríficos estão ameaçados de perder seus empregos, caso o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), cumpra a promessa de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
Por Rosely Rocha
A coletiva de imprensa do anunciado ministro da Justiça, o ainda juiz Sergio Moro, nesta terça-feira (6), foi marcada por uma tentativa de explicar como chegou ao sim a Jair Bolsonaro. Moro tentou não escorregar nas respostas e disse que seu futuro chefe é o que tem sempre razão, mas demonstrou ao longo de quase duas horas de entrevista, que há sérias discordâncias com relação a Bolsonaro.
Por Dayane Santos
Poucas posições sinalizadas até aqui pelo presidente eleito põem em xeque pilares da política externa brasileira e geram preocupação entre aliados de décadas. Em Brasília, já há pedidos por moderação e sinais de recuo.