Centenas de pessoas lotaram o Teatro Cacilda Becker, em São Bernardo do Campo (SP), no último sábado (1) para prestigiarem a homenagem feita aos trabalhadores e sindicalistas que sofreram e lutaram contra o golpe civil militar instaurado no país no ano de 1964.
A verdade é esta: no momento mais importante da história brasileira recente, a imprensa ficou do lado da ditadura e contra a democracia. O golpe militar de 1964 foi mais um produto da crise de desestabilização política que os EUA, aliado a forças locais, promoveram na América Latina. Ele se inscreve na lista dos golpes da Guatemala (1954), do Brasil contra o Getúlio (1954), da Argentina contra o Peron (1955), entre tantos outros.
Por *Emir Sader na Carta Maior
A verdade é esta: no momento mais importante da história brasileira recente, a imprensa ficou do lado da ditadura e contra a democracia. O golpe militar de 1964 foi mais um produto da crise de desestabilização política que os EUA, aliado a forças locais, promoveram na America Latina. Ele se inscreve na lista dos golpes da Guatemala (1954), do Brasil contra o Getulio (1954), da Argentina contra o Peron (1955), entre tantos outros.
Por *Emir Sader, na Carta Maior
O ex-governador de São Paulo, Paulo Egydio Martins, que governou o estado entre 1975 e 1979, durante a ditadura, afirmou nesta terça-feira (26) que muitas empresas financiaram o golpe contra João Goulart, presidente deposto pelo golpe em 1º de abril de 1964. "É difícil encontrar alguém que não tenha financiado a conspiração", disse, em depoimento à Comissão da Verdade da Câmara de vereadores de São Paulo. "O volume de dinheiro repassado aos coronéis aumentava a cada discurso inflamado do Jango”.
O outro lado da história do golpe cívico-militar de 1964 vai aos cinemas brasileiros no dia 5 de julho de 2013: o filme Dossiê Jango, dirigido por Paulo Henrique Fontenelle. Vem bem a calhar nestes dias onde o fantasma de mais um golpe da direita ronda o cenário político brasileiro.
Por José Carlos Ruy
‘Festa’ de marujos com direito a apoio às Reformas de Base, em 25 de março de 1964, teria contribuído para a deposição do presidente João Goulart, dias depois
Por Anderson da Silva Almeida (*)
Desejo de lembrar. De reviver o que a gente quer esquecer. Desse modo a diretora Tata Amaral define Hoje, seu novo filme, mais um entre inúmeros projetos que esmiúçam as circunstâncias e consequências do golpe militar de 1964.
Cerca de um ano antes que se completem os 50 anos do golpe de 1964, o documentário "O Dia que Durou 21 Anos", de Camilo Tavares, traz à luz diversos documentos inéditos, sobre os quais por vários anos pesaram cláusulas de sigilo, que comprovam o decisivo envolvimento dos EUA na derrubada do presidente João Goulart e na instalação da ditadura militar no Brasil. O filme estreia em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e Salvador.