A presidenta Dilma Rousseff embarcou nesta terça-feira (7) para Ufá, na Rússia, onde participa de encontro com os chefes de Estado e de Governo do Brics. Segundo uma fonte, ela foi informada ainda no avião sobre a nota divulgada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) em reação à sua entrevista, em que apontou golpismo da oposição.
De fato, a derrota nas urnas em 2014 não foi aborvida pelo tucano Aécio Neves. Na sua ânsia pelo poder, o senador mineiro cometeu um ato falho em sua primeira entrevista após a convenção do PSDB, que aconteceu neste domingo (5) e o reelegeu presidente nacional da legenda.
O candidato derrotado nas urnas e presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) divulgou nota nesta terça-feira (7) para responder a entrevista concedida pela presidenta Dilma Rousseff ao jornal Folha de S. Paulo publicada também nesta terça. Sem citar o nome de Aécio, Dilma afirma que as ameaças golpistas não a aterrorizam.
Inconformado com derrota, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou neste sábado (4), em entrevista publicada pelo jornal O Globo, que tem dúvidas se a presidente Dilma Rousseff termina o mandato, conquistado em outubro do ano passado em vitória sobre ele.
A Controladoria-Geral (CGE) de Minas Gerais identificou, em auditoria, um superfaturamento no valor de R$ 42,5 milhões na gestão do tucano Antonio Anastasia. Os contratos superfaturados foram feitos com empresas que constroem e administram penitenciárias em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte.
Por meio de nota à imprensa divulgada nesta terça-feira (30), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, classificou como "factoide juridicamente ridículo" a decisão da oposição de entrar com representação junto à Procuradoria-Geral da República para pedir investigação contra a presidente Dilma Rousseff e o ministro Edinho Silva (Secretaria de Comunicação) pelo crime de extorsão, baseado na delação do empresário Ricardo Pessoa.
Com base no que vazou seletivamente na imprensa dos trechos da delação premiada do empreiteiro da UTC, Ricardo Pessoa, o candidato derrotado nas urnas e presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), decidiu nesta terça-feira (30), após reunião dos partidos da oposição, que vai entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República por crime de extorsão contra a presidente Dilma Rousseff e o então tesoureiro da sua campanha, ministro Edinho Silva (Secretaria de Comunicação).
Por qual critério uma contribuição a Aécio é considerada legal, enquanto uma feita à Dilma, menor, é tipificada como propina?
Por Jeferson Miola*, na Carta Maior
O ex-governador de Minas Gerais e atual senador pelo PSDB, Aécio Neves, ironizou, durante evento em Manaus, a ação do Ministério Público Federal para cobrar, do governo de mineiro, o repasse de R$ 9,5 bilhões para a área de saúde. Para o tucano, a iniciativa é “bobagem”.
O Ministério Público Federal ingressou com ação civil pública para cobrar, do governo de Minas Gerais, o repasse de R$ 9,5 bilhões para a área de saúde. O valor atualizado corresponde a R$ 14,2 bilhões. De acordo com a ação, este valor deixou de ser investido pelos tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia, entre 2003 e 2012, no estado.
A empreiteira Andrade Gutierrez, que passou a ser investigada na 14ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na sexta-feira (19), é a mais próxima do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O presidente da empresa, Otávio Azevedo, foi preso na sexta junto com o empresário da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e outros executivos.
"É importante esclarecer que essa provocação não é um problema com a Venezuela, mas sim, um ataque ao Brasil. Aécio Neves perdeu seu palanque midiático e usa a Venezuela para atacar o governo brasileiro", explicou o escritor e jornalista brasileiro Fernando Morais, ao comentar o capítulo vexatório protagonizado pelos parlamentares brasileiros liderados pelo tucano em visita à Venezuela.
Por Joanne Mota