A presidenta da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) divulgou nota oficial lamentando o ataque ao hospital dos Médicos Sem Fronteiras, em Kunduz, no Afeganistão, ocorrido no último dia 2. Perpetrada pelos Estados Unidos, a ação, que deixou 19 mortos e 37 feridos, é considerado “um bárbaro crime de guerra e como tal deverá ser considerado na hora de se investigar o ocorrido e apurar responsabilidades.”
O Alto Comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, disse, neste sábado (3), que é indesculpável o ataque aéreo dos Estados Unidos contra um hospital administrado pelos Médicos Sem Fronteiras na cidade de Kunduz, Norte do Afeganistão.
A acusação já fora feita anteriormente por Vladimir Putin: os Estados Unidos têm uma responsabilidade direta no atual fenômeno migratório para a Europa.
Por Pierre-Alain Depauw*
A guerra dos EUA no Afeganistão já custou mais de 700 bilhões de dólares desde que o presidente George W. Bush autorizou a invasão do país em 2001, revelou recentemente a organização sem fins lucrativos National Priorities Project (NPP).
A produção de drogas no Afeganistão aumentou 50 vezes desde o início da operação militar dos EUA no país em 2001 e continua aumentando, declarou o Serviço Federal de Controle de Drogas da Rússia (FSKN na sigla em russo). Depois de 10 anos da ocupação militar americana, país produz 95% do ópio mundial.
A produção de drogas no Afeganistão aumentou 50 vezes desde o início da operação militar dos EUA no país, em 200, e continua aumentando, declarou o Serviço Federal de Controle de Drogas da Rússia (FSKN na sigla em russo). Depois de 10 anos da ocupação militar americana, país produz 95% do ópio mundial.
Um protesto pela imediata retirada de tropas estrangeiras do Afeganistão ocorreu em Bagram, no Leste do País, faz uma semana. Centenas de populares manifestaram-se depois de mais um civil ter sido alvejado por militares norte-americanos naquela localidade, na noite de terça-feira (5). No mesmo dia, na cidade de Charikar, igualmente situada na província de Parwan, um incidente semelhante deixou um jovem afegão gravemente ferido.
Com outro nome, a ocupação dos EUA/Otan vai prosseguir no Afeganistão e uma eventual retirada completa do território depende de condições praticamente impossíveis de atingir.
Um longo processo eleitoral e a retirada das tropas de ocupação da Otan, foram os acontecimentos de maior relevância nos últimos 12 meses no Afeganistão, enquanto a insurgência em armas reforçou sua beligerância com os métodos mais diversos.
O semanário alemão Die Zeit qualificou como uma “guerra não declarada” o uso pelo Pentágono de veículos não tripulados no combate aos “terroristas”.
Por Oleg Severguin*, na Voz da Rússia
A partir do próximo ano, as forças dos EUA no Afeganistão não irão realizar operações contra os talibãs apenas porque eles são membros do Talibã. Esta concepção de Washington no problema afegão, nova e bastante inesperada para todos, foi recentemente confirmada numa coletiva de imprensa regular para os jornalistas por Josh Earnest, representante oficial da Casa Branca.
Por Piotr Goncharov*, na Voz da Rússia
O jornal The New York Times revelou neste sábado (22) que o presidente estadunidense, Barack Obama, assinou uma ordem secreta que autoriza a ampliação da missão militar dos Estados Unidos no Afeganistão durante 2015.
