Aprofundamento da desigualdade e aumento da evasão escolar. Eis os prováveis resultados, segundo a educadora Maria Izabel Noronha (Bebel), de duas medidas do governo Michel Temer: o congelamento por 20 anos dos investimentos em saúde e educação e a Medida Provisória que reformou o ensino médio.
Para os professores da rede pública estadual paulista, os desafios de sempre, como salas superlotadas, baixos salários e uma jornada longa – em três períodos e em escolas diferentes, na maioria dos casos –, sem tempo para correção de provas ou preparação de aulas, têm tudo para serem agravados com o avanço de propostas do governo Temer ou que já receberam seu apoio.
Para a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, se aprovada, significa que as questões sociais serão atendidas com menos intensidade, com menor investimento na saúde, educação e habitação. “Tudo aquilo que a massa da população precisa, ficará à margem, que são os direitos fundamentais previstos na Constituição“, disse ela.
O dia 5 de outubro trouxe uma triste e preocupante notícia para nós, brasileiros, sobretudo para quem atua na educação pública.
*Por Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel), em seu Blog
A reforma do ensino médio do Ministério da Educação (MEC), divulgada no dia 22 de setembro em evento com a presença do biônico Presidente Michel Temer e de seu Ministro da Educação, Mendonça de Barros, promove mudanças negativas neste nível de ensino.
Por Maria Izabel Azevedo Noronha*
Em que pese a mídia esconder, milhares foram às ruas para demonstrar sua indignação com o que vem ocorrendo e para defender os direitos e conquistas ameaçados.
Por Maria Izabel Azevedo Noronha*
A presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, defendeu nesta sexta-feira (26) que os docentes atuem em desobediência civil, caso um projeto baseado na proposta “Escola sem Partido” seja aprovado nacionalmente.
Os professores da rede estadual de São Paulo realizam nesta sexta-feira (26) a primeira assembleia da campanha salarial. Há dois anos sem reajuste, a categoria reivindica aumento emergencial de 16,6%, para repor a inflação acumulada entre julho de 2014 e fevereiro de 2016 e a implementação de uma mesa de negociação para efetivar a meta 17 do Plano Estadual da Educação, que trata da equiparação do salário dos docentes a outras categorias de profissionais com ensino superior.
Manifestantes ligados à luta em defesa da educação ocuparam nesta segunda-feira (11) a cerimônia de posse dos 12 novos membros do Conselho Nacional de Educação (CNE) que foram nomeados de forma ilegítima por Michel Temer. O interino anulou a nomeação dos conselheiros indicados pela presidenta Dilma Rousseff no último mês de maio. Os manifestantes denunciam que foram proibidos de participar da cerimônia e apenas alguns conseguiram participar da posse.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) emitiu uma nota nesta segunda-feira (4), repudiando a perseguição do governo Alckmin ao Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp). Segundo o presidente da central, Vagner Freitas, os tucanos inviabilizam financeiramente o funcionamento da entidade.
A presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha (Bebel), denunciou que a entidade está sofrendo retalhações políticas pelo governo Alckmin.
O governador Geraldo Alckmin cortou nesta segunda-feira (28) o bônus para os professores e servidores da rede estadual de ensino, que desde 2008 premiava os profissionais da educação que atingiam bom desempenho no Idesp (Indicador de qualidade do estado). A proposta do governador é retirar tal benefício para promover um reajuste de 2.5% à categoria. O sindicato dos professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) rejeitou a proposta do governo.