A líder da minoria na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), afirmou que Bolsonaro precisará responder na Justiça por sua fala contra Patrícia Campos Mello. “Não há muito o que esperar dessa criatura neandertal que se acocora na poltrona presidencial”, declarou. Confira outras repercussões de parlamentares
A bancada feminina da Câmara dos Deputados reunida nesta semana debateu os projetos de lei que ameaçam o aumento da participação feminina no Legislativo.
O Congresso Nacional realizou sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, nesta quarta-feira (7), no plenário do Senado Federal. Na oportunidade foi entregue o Diploma Bertha Lutz que homenageia as 26 deputadas que atuaram no processo constituinte entre 1987 e 1988.
Já está pronta a pauta que a bancada feminina no Congresso Nacional pretende ver aprovada nesta semana em que é lembrado o Dia Internacional da Mulher, 8 de março. Entre propostas que tramitam entre a Câmara dos Deputados e o Senado, 27 estão na lista das parlamentares. No Senado, quatro propostas que já passaram pelas comissões da Casa e estão prontas para a análise do Plenário foram consideradas prioritárias.
Na manhã desta quarta-feira (1º/3), a bancada feminina no Senado entregou ao presidente da Casa Eunício Oliveira (MDB-CE) a lista com os projetos priorizados pela bancada para aprovação no mês de março em consideração às comemorações pelo Dia Internacional da Mulher. A relação de ações foi aprovada no início da manhã, em reunião de trabalho no gabinete da procuradora Especial da Mulher, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
O Congresso Nacional foi tomado pela sororidade neste 8 de março. Servidoras, parlamentares, ativistas, mulheres do campo e da cidade vestiram-se de roxo para dar vazão à ininterrupta defesa de seus direitos. A sessão solene feita no Senado, alusiva ao Dia Internacional da Mulher, foi marcada por discursos repletos de significado, feitos por parlamentares e ativistas engajadas na luta por iniciativas que, em pleno século XXI, ainda lhes são negadas.
Diante da denúncia de suposto crime de assédio sexual cometido pelo deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), as deputadas, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Jô Moraes (PCdoB-MG) e outras parlamentares da Bancada Feminina pediram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o encaminhamento do caso ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Por Iberê Lopes
As bancadas femininas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal defenderam, nesta quinta-feira (26), duas medidas prioritárias para a reforma política: a definição de uma cota de 30% das cadeiras no Congresso para mulheres; e outra também de 30% dos recursos do fundo partidário para candidatas.
A bancada feminina no Senado faz nesta terça (16) um esforço concentrado pela aprovação em plenário do projeto de lei que altera o Código Penal, tornando crime hediondo o assassinato de mulher por razões de gênero (feminicídio). A matéria, que saiu dos encaminhamentos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher, tramita em regime de urgência.
Na sessão desta quinta-feira (11), a coordenadora da Bancada Feminina da Câmara dos Deputados, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), apresentou o projeto que altera o Código de Ética e Decoro Parlamentar, estabelecendo a violência física ou moral contra mulheres como agravante das condutas puníveis aos parlamentares que faltarem com o decoro necessário ao debate político.
A coordenadora da Bancada Feminina da Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) anunciou esta semana, que o colegiado está discutindo o lançamento de candidaturas avulsas para a Presidência da Câmara dos Deputados. Segundo ela, a iniciativa é uma resposta a não aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) que garante uma mulher na Mesa Diretora da Casa.