Em entrevistas, o presidente do Banco Centra, Ilan Goldfajn, sempre tentou minimizar a relação de causa e efeito da concentração bancária no Brasil e a resistência do oligopólio bancário (privado e público) em baixar os juros dos empréstimos na mesma velocidade da queda do piso de captação (a Selic, manejada pelo próprio BC).
Por Gilberto Menezes Côrtes
Reportagem de José de Castro, no Valor, dá números espantosos à derrama de dólares feita pelo Banco Central para deter a disparada da moeda norte-americana. Traduzindo o valor de US$ 38,62 bilhões representa, em dinheiro brasileiro, oferecer garantias em dólar a nada menos que R$ 144 bilhões. É mais que o orçamento federal para a Saúde em todo o ano de 2018, R$ 120 bi.
Por Fernando Brito
O BC usa instrumentos "amigáveis ao mercado" limitados e não tem força para barrar uma fuga de capitais mais forte, alerta economista.
Por Carlos Drummond
No primeiro teste, Ilan Goldfajn meteu os pés pelas mãos. A falta de pulso é sentida até pelos especuladores.
Por Paulo Nogueira Batista Jr*
Suscetível ao clima externo, o desditoso programa de metas de inflação sucumbiu à última decisão do BC.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
Considerada uma das prioridades da equipe econômica do presidente ilegítimo Michel Temer (MDB) para este ano, a proposta de concessão legal de autonomia ao Banco Central (BC) voltou a esquentar os debates na arena político-econômica.
Por Cristiane Sampaio, do Brasil de Fato
Um dia após a cerimônia de Michel Temer para celebrar os dois anos de golpe em que o slogan foi "O Brasil voltou", numa suposta referência a retomada do crescimento, números do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta quarta-feira (16), confirmam que o discurso do governo é uma farsa.
A crise do emprego formal no Brasil é um dos principais impactos do golpe de 2016, que completou dois anos no sábado (12/5). Porém, em livreto com o balanço seu governo ilegítimo, o presidente Michel Temer (MDB) omitiu a queda de empregos com carteira assinada se comparados dados de maio de 2016 com março de 2018 do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Imunes ao ajuste fiscal do governo Temer, que destrói direitos da população, os ricos e privilegiados patrocinam a mídia para acobertar o desastre.
Por Marcio Pochmann
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, encaminhou na tarde desta quarta-feira (10), ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, uma carta aberta justificando o erro de calibragem da política monetária, após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2017 em 2,95% – abaixo do piso da meta fixada pelo governo, de 3%. Michel Temer comemorou a queda nos preços, mas o que pode parecer positivo, na verdade, sinaliza falta de vitalidade da economia.
Banco Central prevê alta de 2,6% no PIB e nova queda da desocupação. Porém, e a renda e a qualidade do emprego e de vida dos trabalhadores?
Paulo Nogueira Batista Jr., um dos mais lúcidos economistas brasileiros (tem o “defeito” essencial de ser mentalmente brasileiro e entender que o mundo da economia é regido pela “turma da bufunfa” – expressão antológica que criou – mas sustentado pela “turma do trabalho”) explica hoje, de próprio punho, as razões de sua demissão do Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco dos Brics.