O cenário pessimista para a economia mantém espaço para que o Banco Central siga com a política monetária de juros reais baixos. Esse horizonte foi reforçado ontem com novos cortes nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). E as projeções dos juros nos contratos negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) caíram. Mas o volume, inferior à metade da média diária, sinaliza que esse cenário é cada vez mais consensual, deixando pouca margem para apostas mais especulativas.
A inflação no próximo ano será menor que em 2012. A expectativa é do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que participou na manhã desta segunda-feira (17) de café da manhã com jornalistas.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) voltou a registrar crescimento, em outubro, após a queda de 0,52% no mês anterior. Em outubro, houve expansão de 0,36%, na comparação com setembro.
O regime de câmbio flutuante, em que a taxa é definida pelo mercado, não deve ser visto como um incentivo para apostas que intensifiquem suas oscilações, disse o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O dólar tem ficado acima de R$ 2 nos últimos meses.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta semana, trouxe mudanças sutis, porém importantes, na avaliação do ambiente internacional e seu efeito sobre a economia brasileira. Pela primeira vez desde agosto de 2011, o colegiado não usou o termo "desinflacionário" para se referir ao cenário externo.
A possibilidade de o Banco Central voltar a cortar os juros em 2013 entrou no radar do mercado e começa a ser incorporada às projeções dos economistas. Ainda não há revisão generalizada de cenários, mas é consenso que a possibilidade de mais queda da Selic cresceu após os dados recentes da economia.
Com base na alegação do Banco Central de que a retirada da expressão "Deus seja louvado" das cédulas do real iria custar R$ 12 milhões aos cofres públicos e gerar "intranquilidade" na sociedade, a 7ª Vara da Justiça negou o pedido feito pelo Ministério Público de São Paulo para alterar o papel-moeda nacional.
A taxa de juros continuou em trajetória de redução, de acordo com dados divulgados nesta quinta (29) pelo Banco Central (BC). Os juros cobrados das famílias cairam 0,4 ponto percentual para 35,4% ao ano, de setembro para outubro. Essa é a menor taxa registrada pelo BC na série histórica, iniciada em 1994.
O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia nesta terça-feira (27) a última reunião do ano do colegiado de diretores do Banco Central (BC) para avaliar o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos nos últimos 45 dias, no Brasil e no exterior. A avaliação pode determinar uma correção de rumo na taxa básica de juros (Selic).
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve manter a taxa básica de juros, a Selic, no atual patamar de 7,25% ao ano, na reunião marcada para amanhã e quarta-feira (28). Essa é a expectativa de analistas do mercado financeiro, há seis semanas.
Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (22), pelo Banco Central (BC), as despesas no exterior somaram US$ 2,08 bilhões em outubro. O valor representa novo recorde para o mês e é mais de 20% superior ao verificado em outubro de 2011.
O rombo nas contas externas brasileiras atingiu, em outubro, o maior nível registrado para o mês. Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), o déficit em transações correntes somou US$ 5,431 bilhões em outubro, e US$ 39,554 bilhões nos dez primeiros meses do ano.