A oferta de pacotes de internet fixa com franquia de dados poderá encarecer o serviço e limitar o acesso dos usuários no país. Segundo o especialista em propriedade intelectual e direito digital Maurício Brum Esteves, as operadoras querem impor limites de navegação porque precisam reduzir o uso da internet no Brasil.
Por Sabrina Craide, da Agência Brasil
A declaração do presidente da Anatel, João Rezende, que citou o consumo de jogos online para justificar a cobrança extra de internet fixa entre as operadoras do Brasil, provocou reação da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames), que publicou uma carta aberta em que contesta o dirigente da agência.
No momento em que se discute a limitação do uso da banda larga fixa, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, disse que o governo vai propor às operadoras de internet um termo de compromisso que preserve os direitos dos usuários. Ele defendeu a coexistência de planos de franquia limitada e ilimitada e também o respeito aos contratos vigentes e os direitos dos usuários.
Nas últimas semanas as operadoras de telecomunicação anunciaram uma mudança na forma de cobrar pelo uso de Internet banda larga fixa, essa que utilizamos em nossas casas, empresas e escolas. Além da velocidade de navegação, teremos que optar também pelo limite de dados das franquias, como já ocorre no celular, e quando atingirmos o limite previsto, a Internet será cortada. Para continuar navegando teremos que desembolsar mais e comprar um pacote adicional.
Por Manuela D'Àvila e Fabricio Solagna *
Renata Mielli, secretária-geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, avaliou o recente anuncio do Ministério das Comunicações sobre os investimentos em torno de R$ 15 bilhões na banda larga do país.
Até março de 2015, o Brasil contava com mais de 84 mil escolas públicas com internet gratuita, sendo 66 mil urbanas e 18 mil instituições de ensino localizadas em áreas rurais de municípios (a maioria pelas redes de terceira geração, 3G, da telefonia móvel). Os dados são do Ministério da Educação, da Anatel e da Telebrasil (Associação Brasileira de telecomunicações),
O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, disse nesta terça-feira (12) que a nova fase do Programa Banda Larga para Todos tem como meta garantir o acesso ao serviço para 95% da população, até 2018. Assim, estima-se um total de 300 milhões de acessos à banda larga, no ano da projeção. Para chegar a esses números, o governo terá o desafio de criar condições para baratear o custo do serviço, inclusive em comunidades de difícil acesso.
Para receber os turistas durante os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, hostels e albergues de favelas que possuem Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) já se preparam para atrair os visitantes. As comunidades são muito procuradas por turistas que desejam conhecer a cultura da cidade através do dia-a-dia dos moradores.
A internet por banda larga no Brasil cresceu 44% nos últimos 12 meses e alcançou a marca de 203 milhões de acessos em fevereiro. O número representa 62 milhões de acessos a mais no período, ou duas novas conexões a cada segundo. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29) pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (29), o ministro Ricardo Berzoini disse que sua equipe está finalizando a estratégia que vai garantir, até 2018, internet de banda larga para 95% da população brasileira. Segundo ele, o desafio será garantir a conexão em velocidade média de 25 megabites.
A banda larga móvel cresceu 735% em todo o Brasil, entre dezembro de 2010 e o mesmo mês de 2014, passando de 20,6 milhões de acessos para 157,9 milhões. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, defendeu nesta terça-feira (10) a “regulação socioeconômica” das comunicações no Brasil e a atualização do marco regulatório do setor. Durante a abertura do Seminário Políticas de (Tele)comunicações, feito pela Converge Comunicações, em Brasília, afirmou que a regulação é importante “para que o setor possa ser cada vez mais um instrumento de democratização”.