Emanuel Catori admite que foi levado pelo líder de Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros, para uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na ocasião, a empresa já tinha uma carta de confidencialidade com o laboratório chinês CanSino na negociação com o ministério para o fornecimento de 60 milhões de doses da vacina Convidencia ao custo de R$ 5 bilhões
O sócio da farmacêutica Belcher Emanuel Catori depõe nesta quarta-feira (24) na CPI da Covid. Os senadores querem aprofundar as investigações sobre a relação dele com o líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Ele obteve um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para permanecer em silêncio nas perguntas que possam lhe incriminar
A empresa atuou como intermediária do laboratório chinês CanSino na negociação com o Ministério da Saúde pelo fornecimento de 60 milhões de doses da vacina Convidencia ao custo de R$ 5 bilhões