Com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) a crise no setor de financiamento de longo prazo para os projetos de infraestrutura do Brasil foi agravada, acarretando em atraso no desenvolvimento de municípios e do Estado que podem aumentar a desigualdade social.
Por Juca Guimarães, do Brasil de Fato
Com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) a crise no setor de financiamento de longo prazo para os projetos de infraestrutura do Brasil foi agravada, acarretando em atraso no desenvolvimento de municípios e do Estado que podem aumentar a desigualdade social.
Por Juca Guimarães, do Brasil de Fato
Hegel ensinou que quando tudo parece dividido é a hora da filosofia, do grande pensamento, de construir uma outra lógica e subverter os sentidos do discurso oficial. É preciso mostrar ao Brasil um caminho de futuro.
Por Elias Jabbour e Alexis Dantas*
Presidente mais longevo do banco de desenvolvimento, Luciano Coutinho fala pela primeira vez sobre críticas a seus quase dez anos de gestão, como as de que haveria favorecimento político e falta de transparência.
Nesta sexta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro usou mais uma vez as redes sociais para lançar acusações sem fundamento contra o BNDES. O discurso de que está "abrindo a caixa-preta" do Banco é absolutamente enganoso e está não só prejudicando a imagem da instituição como enfraquecendo um instrumento fundamental para o desenvolvimento do País.
Mais uma vez, o banco criado por Getúlio Vargas para fomentar o desenvolvimento do país está nas mãos dos seus inimigos.
A devolução pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de mais 200 bilhões de reais ao Tesouro Nacional, como sugerido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, pode achatar os investimentos no país e reduzir o papel do banco na economia, disse um representante dos funcionários da instituição.
Por Marcela Ayres, da Reuters
Precisamos de uma agenda de desenvolvimento e isso vai demandar um BNDES com orientação muito bem planejada.
Por Arthur Koblitz*
Desde o golpe contra Dilma Rousseff, banco reduziu drasticamente os investimentos em grandes obras.
Por Cristine Sampaio e Juca Guimarães, do Brasil de Fato
O economista Joaquim Levy aceitou hoje (12) o convite para presidir presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele foi convidado pela equipe de Paulo Guedes, confirmado para o superministério da Economia, e a informação divulgada por sua assessoria.
A Associação de Funcionários do BNDES (AFBNDES) emitiu nota em resposta às declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que usou o Twitter para dizer que abrirá a “caixa-preta” do banco. No texto, a entidade esclarece que cumpre a lei e “divulga suas operações de forma ampla e transparente, sem paralelo com qualquer outro banco". Também lembra que a atuação do BNDES é investigada há quatro anos e não há provas de envolvimento de empregados em atos de corrupção.
O resultado do golpe sobre o BNDES e o financiamento da indústria brasileira é devastador: os desembolsos do banco para a indústria atingiram o menor patamar da série histórica no primeiro semestre deste ano. Nos 12 meses encerrados em junho, os empréstimos para o setor fabril ficaram em R$ 13,49 bilhões. Em maio o resultado nesse tipo de comparação havia sido ainda pior, chegando a R$ 13,22 bilhões – o menor valor dos 23 anos da série histórica, em números já corrigidos pela inflação.