Garantir que 17 milhões de crianças pobres que, provavelmente, estariam no trabalho infantil estejam hoje na escola. Essa é uma das vitórias que o Bolsa Família permitiu ao Brasil alcançar nos últimos anos, disse a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Mesmo assim, o programa continua sendo alvo de críticas preconceituosas e descabidas, acrescentou.
No bimestre de abril e maio, mais de 14,7 milhões de crianças e jovens que recebem a complementação de renda tiveram a frequência escolar acompanhada. Deste total, 96% de estudantes cumpriram o mínimo de presença de 85% (crianças e jovens de 6 a 15 anos) e de 75% (jovens de 16 e 17 anos).
Os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Educação (MEC) lançaram nesta semana, em Brasília, o caderno de estudos Inclusão Produtiva Urbana: o que fez o Pronatec/Bolsa Formação entre 2011 e 2014.
R$ 72 milhões por ano
1,4 milhão de estudantes
R$ 46 por cada aluno
Primeira parcela: janeiro de 2016
Os atrasos nos repasses do Tesouro Nacional a bancos públicos restringem-se a financiamentos e não abrangem benefícios sociais e trabalhistas, informou na tarde desta quarta-feira (24) o Ministério da Fazenda. Em nota, a pasta informou que os recursos destinados ao pagamento do Bolsa Família, do seguro-desemprego e do abono salarial, ao longo de 2015, têm sido liberados conforme os pedidos dos ministérios responsáveis pelos programas, sem adiamentos.
Em quatro anos, foram retirados da extrema pobreza 8,1 milhões de crianças e adolescentes. Eles foram beneficiados diretamente por uma das ações multidimensionais do Plano Brasil Sem Miséria, a Ação Brasil Carinhoso, que ampliou os recursos do Bolsa Família.
Na edição anterior do Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, a importância da educação na superação da pobreza foi um dos principais temas discutidos. “Hoje eu volto aqui para fazer o inverso e discutir como podemos somar esforços para combater a desigualdade educacional”, afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Ela participou nesta terça-feira (16) da 15ª edição do fórum, em Mata de São João (BA).
As políticas integradas do Programa Bolsa Família continuam a contribuir para a redução de desigualdades. Entre 1992 e 2013, a parcela 20% mais pobre da população registrou um salto de 7% para 56% do número de adolescentes até 16 anos que concluíram o Ensino Fundamental. O resultado faz parte da pesquisa Plano Nacional de Educação e Programa Bolsa Família, elaborada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com dados da Pnad.
O programa Bolsa Família garante renda para as famílias brasileiras, além disso, contribui para o aumento significativo do número de estudantes que concluíram o ensino fundamental até os 16 anos.
Dois aspectos da atualidade brasileira mereceriam, no futuro, uma análise mais acurada de historiadores ou cientistas sociais. Um, o curto circuito que tomou conta do sistema de informações do país com a deturpação reiterada de notícias e versões. O segundo, o processo de engessamento gradativo que toma conta da administração pública quando o presidente não consegue delinear um projeto de governo.
Por Luis Nassif, em seu blog
Os recursos para o Bolsa Família aumentaram em R$ 1 bilhão em 2015, comparando-se com o ano passado. O volume de recursos passou de R$ 26,1 bilhões em 2014 para R$ 27,1 bilhões neste ano. Atualmente o Bolsa Família beneficia 14 milhões de famílias. O valor médio do benefício é de R$ 167,95.
Em onze anos, o percentual da população negra de baixa renda que também registrava privações em outras áreas, como baixa escolaridade ou acesso reduzido a serviços e bens, caiu 86%. O dado consta de levantamento feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com base em metodologia do Banco Mundial, que considera várias dimensões a pobreza, além da renda.