No último domingo (7), grupos de extrema-direita – principalmente os ligados ao astrólogo Olavo de Carvalho, guru do atual presidente e de seus pimpolhos – promoveram manifestações raivosas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa apaixonada do ex-juizeco Sergio Moro, atual superministro do laranjal de Jair Bolsonaro.
O presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo, classificou o governo Bolsonaro como um regime de crise e como tal pode ser um fator a justificar uma saída autoritária “mais extremada” para o país.
Por Iram Alfaia
Foram 100 dias sem médicos, sem educação, sem empregos, sem projeto, sem noção. O presidente da República já faz história e deixa uma marca: a incapacidade de governar. Nesse período, o pior inimigo do governo Bolsonaro foi o próprio governo Bolsonaro.
Bolsonaro chega aos cem dias de mandato sem nada a comemorar: nenhuma realização concreta, más notícias no cenário econômico, falta de organização no governo, sem base de sustentação no Congresso e com a popularidade em franca erosão.
Na posse do novo ministro da Educação, o economista e professor Abraham Weintraub, nesta terça-feira (9) o presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicou como um dos objetivos da pasta desestimular o interesse de crianças e adolescentes por política nas escolas. "Queremos uma garotada que comece a não se interessar por política, como é atualmente dentro das escolas, mas comece a aprender coisas que possam levá-las ao espaço no futuro", disse.
Os cem dias de Bolsonaro à frente do governo do Brasil é um dos temas da mídia internacional nesta quarta-feira (10), assim como as chuvas torrenciais no Rio com a morte de 10 pessoas. Reuters fala em “caos” e da tempestade que o prefeito descreveu como “absolutamente anormal”. Outros destaques são o plano de demissões anunciado pela Ford em Camaçari, na Bahia. As declarações de Bolsonaro na Jovem Pan também continuam a repercutir na mídia estrangeira.
Por Olímpio Cruz
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
Nesta quarta-feira (10) completam-se 100 dias de governo sem que houvesse nenhuma sinalização de solução para a grave crise econômica e a instabilidade política que assola o país. Bolsonaro e Paulo Guedes seguem perseguindo a façanha de querer economizar cerca de R$ 1,1 trilhão com a reforma da Previdência.
O governo do capitão Jair Bolsonaro chega aos cem dias nesta quarta-feira (10) com uma sensação de crise permanente e ataques sistemáticos contra a oposição, sobretudo nas redes sociais. Sem um projeto claro à nação, o governo levou o país a uma grave crise econômica com o desemprego atingindo mais de 13 milhões de trabalhadores.
Por Iram Alfaia
A eleição de Jair Bolsonaro foi um protesto da população brasileira. Um protesto financiado e produzido pela elite colonizada e sua imprensa venal, mas, ainda assim, um “protesto”. Para a elite o que conta é a captura do orçamento público e do Estado como seu “banco particular” para encher o próprio bolso. A reforma da previdência é apenas a última máscara desta compulsão à repetição.
*Por Jessé Souza
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) divulgou nota nesta terça-feira (9) sobre a troca de comando no Ministério da Educação (MEC). A entidade diz que Abraham Weintraub, o novo ministro que assumiu no lugar de Ricardo Vélez, não tem nada que o credencieipara o caro.
A terceira rodada da pesquisa XP Investimento, realizada com 201 deputados, entre os dias 26 de março e 4 de abril, revela uma queda substancial na relação da Câmara dos Deputados com a Presidência da República.