Um vídeo gravado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra a reforma da previdência patrocinada por Michel Temer é um dos mais assistidos no Twitter. Nele, o parlamentar diz que seu voto é contra a reforma, pois considera fundamental cobrar os grandes devedores do INSS.
Com a ressalva de que sempre vale um olhar crítico diante de pesquisas, os dados da sondagem CNT/MDA, divulgados ontem, devem estar incomodando o governo Bolsonaro. Embora 57,5% da população ainda apoiem o presidente — com apenas dois meses de governo seria catastrófico se assim não ocorresse —, apenas 39% avaliam positivamente o governo.
Nosso objetivo jamais é ser surpreendido pelo inimigo e, mesmo assim, novamente estou eu aqui perplexa. As táticas aplicadas pelo atual governo federal, sempre em "parceria" com o governo norte-americano, se mostram cada vez mais engenhosas e evoluídas em relação aos governos absolutistas impostos na história do nosso país.
Levantamento CNT/MDA, divulgado nesta terça-feira (26), revela que o presidente Bolsonaro tem o pior índice de aprovação desde a primeira posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 2003. Bolsonaro é visto como bom ou ótimo por 38,9% da população. Na primeira pesquisa sobre Lula, o índice da aprovação chegou a 56,6%.
Engana-se quem leu a pesquisa CNT/MDA como uma chuva de pétalas sobre o Palácio do Planalto. Ao contrário, uma leitura mais ampla dos resultados mostra que, até o momento, grande parte da população está de pé atrás com o governo.
Por Orlando Silva*
Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça (26) revela que o presidente Bolsonaro tem o pior índice de aprovação desde a primeira posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Bolsonaro é visto como bom ou ótimo por 38,9% da população. Na primeira pesquisa sobre Lula o índice da aprovação chegou a 56,6%.
Sobre a decisão do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, em voltar atrás sobre a determinação dada às escolas para que alunos cantassem o Hino Nacional e falassem o slogan bolsonarista “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), considerou mais um recuo por falta de planejamento.
Após um bom tempo omitindo informações que pudessem contribuir com seus eleitores sobre quem de fato era Jair Bolsonaro, o jornal o Estado de S. Paulo agora o vê como real perigo para a estabilidade econômica e social do país.
Em texto publicado no seu blog nesta quinta (21), o jornalista Bernardo Mello Franco, joga luz nos bastidores de uma provável negociação que se avizinha na Câmara dos Deputados para aprovar a PEC da Reforma da Previdência, que foi entregue pessoalmente por Bolsonaro ao Congresso na quarta (20).
O jornal O Globo divulgou uma conversa na qual Bolsonaro escala o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzonni, para negociar com o ex-ministro Gustavo Bebianno, demitido pelo presidente após desentendimento com o vereador carioca Carlos Bolsonaro. O presidente demonstra preocupação com a possibilidade de ser processado pelo ex-secretário-geral da Presidência
A criminalização da política e a promessa de eliminar a “ideologia de esquerda” resultou na vitória da anti-política. Se fosse possível resumir em uma única frase o que levou à vitória de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018, talvez essa fosse a mais abrangente e emblemática. Claro, há muito mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar a nossa vã filosofia, como disse William Shakespeare há mais de 400 anos.
Por Renata Mielli, na revista América Latina en Movimiento
Essência da proposta de Reforma da Previdência entregue ao Congresso, a capitalização, prejudica trabalhadores. Parlameentares comunistas criticam texto e acreditam que governo terá dificuldade para aprovar mudança constitucional.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara