2016 começa sob o signo da esperança – como todo ano, aliás. Há alguns fatos novos no ar, depois dos problemas enormes que o país enfrentou em 2015.
Por Luis Nassif
Os destinos nacionais deverão ser a escolha de cerca de nove em cada 10 brasileiros nas próximas viagens, incluindo as férias de verão e carnaval. É o que afirma o Estudo Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem, do Ministério do Turismo. Entre os entrevistados, 86,4% afirmaram que desejam conhecer mais o Brasil, um crescimento de 8% em relação a dezembro de 2014.
O Brasil consegui reduzir a extrema pobreza em pelo menos 63% entre 2004 e 2014, segundo análise feita pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) sobre os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2014. A avaliação está na Nota Técnica Pnad 2014, divulgada na quarta-feira (30), na sede da entidade, em Brasília.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, encerra o ano de 2015 otimista e convicto de que o período de maior turbulência no cenário político já passou. O ministro entende, no entanto, que é preciso uma união de esforços para reagir a onda conservadora que tenta desestabilizar o governo da presidenta Dilma Rousseff e retroagir em conquistas sociais alcançadas nos últimos anos.
As autoridades e a comunidade palestina ficaram indignadas com a indicação de Dani Dayan, um dos maiores apoiadores da política de assentamentos ilegais nos territórios ocupados por Israel, como embaixador desse país no Brasil.
A produção legislativa em 2015, considerando as propostas transformadas em norma jurídica entre 1º de janeiro e 17 de dezembro, foi decepcionante, tanto em quantidade quanto em qualidade. Nesse período foram incorporadas ao ordenamento jurídico brasileiro 125 leis ordinárias, cinco leis complementares e seis emendas à Constituição.
Por Antônio Augusto de Queiroz
A intolerância e o sectarismo foram marcas fortes deste ano findante de 2015. Ficará como emblema desta inflexão na alma pacífica dos brasileiros tanto a agressão a Chico Buarque por suas posições políticas, as discussões ásperas dentro das famílias e a pancadaria na internet.
Entre humanos que relincham e outros capazes de zunir, num comportamento próprio de quadrúpedes morais, mais uma vez Chico Buarque de Holanda assegurou seu lugar na história do Brasil e dos brasileiros.
Por Paulo Moreira Leite
A principal característica de 2015 foi a ofensiva das elites contra os setores populares. Que balanço fazemos deste ano? Quais desafios nos esperam no ano de 2016?
Por Valter Pomar
Entre tantas batalhas que enfrentamos em 2015, uma delas me deixou particularmente feliz e com a certeza de que a nossa luta por um mundo mais justo vale a pena. Apesar das críticas e dos ataques que sofremos, conseguimos manter os recursos destinados à manutenção do Bolsa Família, programa reconhecido mundialmente pelos resultados positivos na redução da pobreza e melhoria das condições sociais dos brasileiros.
Por Gleisi Hoffmann*
A cantilena golpista não tem empolgado nem mesmo figuras tradicionalmente ligadas ao tucanato. Amigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e eleitor declarado de Aécio Neves, o historiador Boris Fausto avaliou que “há um cansaço geral da população” com o tema do impeachment. Para ele, falta coerência à oposição. O PSDB é um "aglomerado e dificilmente mereceria um rótulo de um partido que tem um caminho claro", criticou.
O Brasil passa por momentos decisivos neste ano de 2015. A jovem democracia brasileira, conquistada às custas de inúmeras vidas e anos de luta, esta sendo ameaçada por uma marcha golpista que se encontra em pleno curso.
Por Luciana Santos*