Com a ajuda dos Brics, grupo das nações emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os países pobres do continente africano se transformaram em parceiros estratégicos e numa rota de oportunidades. Saem de cena os “pobres coitados” e entram os potenciais consumidores.
Ao ser homenageada nesta quarta (28) com o título de doutora honoris causa da Universidade de Nova Delhi, na Índia, a presidente Dilma Rousseff disse ter a “certeza” de que indianos e brasileiros serão “chamados” a colaborar nos esforços internacionais para conter a crise econômica e buscar soluções sobre o tema. Segundo ela, Brasil e Índia têm vários aspectos em comum — dos desafios às conquistas.
A presidente Dilma Rousseff desembarcou nesta terça-feira (27) em Nova Déli, na Índia, para participar da 4ª Cúpula do Brics (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). De acordo com informações do governo, o encontro pretende discutir sobre como estimular o crescimento econômico de forma sustentável e equilibrada.
A Índia confirmou nesta segunda-feira (26) que a 4ª Reunião de Cúpula dos Brics será realizada na próxima quinta-feira em Nova Delhi, com a participação dos presidentes do Brasil, Rússia, China e África do Sul, tendo como anfitrião o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh.
Um novo modelo de ajuda para os mais pobres foi criado pelos governos dos países que integram o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Segundo o texto, a colaboração do grupo ocorreu em um ritmo dez vezes superior ao observado no G7 – que reúne os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha, o Reino Unido, a França, Itália e o Canadá – de 2005 a 2010.
Brasil e Índia devem assinar um acordo de cooperação no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, que financia bolsas para estudantes brasileiros em instituições estrangeiras de ensino superior. A parceria deverá ser formalizada na visita que a presidente Dilma Rousseff fará à Índia, no dia 29.
Às vésperas do carnaval, a representante do Brasil na ONU votou resolução de condenação ao governo sírio, afastando-se dos BRICS, dos países da ALBA , emitindo contraditória e perigosa mensagem de aproximação com as potências que sustentam intervencionismo militar crescente em escala internacional.
Por Beto Almeida*
A notícia, divulgada em Londres, de que este ano o Brasil ascendeu à posição de sexta maior economia mundial, ultrapassando o Reino Unido, inquietou os comentaristas conservadores dos jornalões. Mas ela indica que o país está no rumo certo, o rumo do crescimento econômico
Por José Carlos Ruy
O fato de os Estados Unidos, mesmo em crise econômica e política – com milhares de pessoas ocupando as ruas para protestar contra o sistema – terem anunciado o sucesso, há três dias, do vôo de teste, entre o Havaí e as Ilhas Marshall, de uma nova bomba voadora, de velocidade supersônica, capaz de atingir qualquer ponto do globo em menos de uma hora, tem que servir de alerta para o Brasil e para o BRICS.
Por Mauro Santayana, em seu blog
A presidente da República, Dilma Rousseff, disse na noite de segunda-feira (31) que a posição do Brasil na reunião do G20, a se realizar em Cannes, França, nos próximos dias 3 e 4, será a de cobrar medidas “urgentes e emergenciais” de combate à crise e, também, um “plano de sustentação do crescimento”. Para a presidente, os europeus, neste momento, devem encontrar uma solução rápida para o problema.
A presidente Dilma Rousseff viaja nesta segunda-feira (31) à noite para Cannes, no sul da França, onde participa da reunião de cúpula do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo). Em discussão, os impactos da crise econômica internacional.
O chamado grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) esteve reunido. Todo o mundo confia agora no seu crescimento e nas suas reservas monetárias. A República Popular da China dispõe de mais de US$ 3,2 trilhões de dólares em reservas de divisas; o Brasil mais de US$ 543 bilhões; a Índia mais de US$ 320 bilhões; a Rússia mais de 543 bilhões. Todos eles são potenciais investidores e neste momento possuem uma quarta ou uma quinta parte das suas reservas em títulos europeus.