Em um dos lugares de maior riqueza concentrada do mundo, a ideia de proibir pessoas de baixa renda de ter carros é visto como uma solução para o trânsito.
Em meio à crise na zona do euro e a questionamentos crescentes quanto à agenda de governos e do modelo econômico na Europa, experiências na América Latina são referência na construção de alternativas ao desemprego em massa e à luta pela autodeterminação dos trabalhadores no velho continente.
De Paris, Nicolas Tamasauskas, na Carta Maior
Na noite desta segunda-feira (27), terceiro dia de Seminário preparatório para o 17º Congresso da UJS, a mesa “A América Latina e a luta pelo socialismo no século 21” debate a questão dos avanços e limites da integração latino-americana, bem como uma análise do processo histórico que levou a ascensão de governos progressistas na região. A mesa contou com a presença de Andrés Alvarez (JUCO / Colômbia), German Choves (FEDE / Argentina) e José Reinaldo, Secretário de Comunicação do PCdoB.
A desigualdade mundial é tão acentuada que até a Cúpula dos Ricos de Davos, que começou na quarta-feira (22), a citou como uma das grandes ameaças para a economia global. Um informe da organização humanitária Oxfam difundido segunda-feira ilustrou essa realidade com uma comparação que revela os extremos do desequilíbrio social em pleno século XXI.
Por Marcelo Justo, na Carta Maior
Quem não se diria um liberal diante da escravidão? Quem não defenderia a causa do capitalismo e da possível ascensão social em face dos estamentos feudais e aristocráticos que transformavam o nascimento em destino? Ética do trabalho, livre concorrência, meritocracia: que valores nos poderiam parecer mais universais?
Por Flávio Ricardo Vassoler*, na Carta Maior
Quando uma das maiores empresas privadas de educação faliu, alguns meses atrás, deixou 11 mil alunos a ver navios e fez com que o governo da Suécia repensasse a reforma neoliberal da educação, feita nos moldes da privataria com o Estado financiando a entrega dos serviços públicos aos oligopólios capitalistas e assim causando graves prejuízos para os trabalhadores e a população.
Quando uma das maiores empresas privadas de educação faliu, alguns meses atrás, deixou 11 mil alunos a ver navios e fez com que o governo da Suécia repensasse a reforma neoliberal da educação, feita nos moldes da privataria com o Estado financiando a entrega dos serviços públicos aos oligopólios capitalistas e assim causando graves prejuízos para os trabalhadores e a população.
Os EUA costumam se revelar ao mundo como os grandes defensores das liberdades, como a nação com a melhor qualidade de vida do planeta e que nada é melhor do que o “american way of life” (o modo de vida americano). A realidade, no entanto, é outra. Os EUA também têm telhado de vidro como a maioria dos países, a diferença é que as informações são constantemente camufladas. Confira abaixo 10 fatos pouco abordados pela mídia ocidental.
O mercado é um funil por onde entram os aptos para o trabalho e onde ficam colocados uns poucos em boas vagas e os demais nas vagas menos favorecidas. Esta a regra fria do capitalismo. O que os olhos não veem o coração não sente. Não adianta se iludir com promessas nem com números de melhores salários e benefícios.
José Carlos Peliano*, no Opera Mundi
Abaixo artigo de Vicenç Navarro* sobre o documento que o Papa Francisco publicou sobre a pobreza e a Igreja, para o catedrático de políticas públicas, parece haver um vislumbre de que este Papa queira ir um passo além.
Vicenç Navarro*
A criação de "modelos" – visuais e mentais – definidos pelos critérios impostos pela elite dominante, pretende uniformizar a população tornando-a mais facilmente controlável. É a "formatação" imprescindível para manter uma organização do poder, autoritária e inflexível, transmitida pelos meios sociais de informação e por variadas formas de publicidade.
Por Zillah Branco* para o Vermelho
Adam Litter trabalhou cerca de 10 horas e meia por turno, andou 17 quilômetros diários e recolheu em seu carrinho uma ordem de compra a cada 33 segundos.